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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Amigo secreto

Tem coisas que só acontecem no meu trabalho... ou não né! Vai saber...
Mas a questão é que todo final de ano, acontece a confraternização de diretores e funcionários, com churrasco, cerveja e amigo secreto.
1º Problema: Começa quando se analisa que metade da direção é do interior do Paraná e a grande maioria se por acaso você viu uma vez no ano foi muito. Ou seja: Como escolher um presente?!?!
2º Problema: A cerveja. Sim ela é um problema e grande. Pois como todos sabem o álcool entra e a verdade sai. Depois de duas horas do início da festa já não se agüenta as pérolas que estão sendo proferidas, principalmente a dos homens claro, com seus machismos e preconceitos.
3º Problema: Que na realidade é mais uma estranheza... O assador de carne. É quase uma figura mítica que só aparece no dia da confraternização, só um dia por ano. Ninguém sabe de onde veio, pra onde vai, quem o conhece. Mas ele está ali todo ano assando carne. É uma idiossincrasia.


Bom entre mortos e feridos... tudo acaba razoavelmente bem.
Na medida do possível.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Tirando água do joelho

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Tá bom tá... eu entendi... mesmo achando bobo

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Nós somos tão diferentes...

Não achei que ia doer tanto, eu não imaginava que ia ser tão difícil. Mas sei que era isso que tinha de acontecer... se não fosse agora seria depois e seria pior...
Sei que fui eu quem desistiu mesmo você persistindo tanto, mas eu não estou preparada, talvez nunca esteja preparada pra me deixar prender a alguém, a planejar uma vida tranqüila, a querer dividir minhas dores, a não ter meus momentos de solidão e não poder chegar ao fundo do poço e recomeçar.
Ah! Mesmo querendo negar aprendi tantas coisas contigo... Me descobri como mulher, aprendi a conhecer meu corpo, aprendi uma outra forma de amor, outra forma de amar...
...
Depois de fechar a porta, fui ocupar a cabeça... mas quando ia dormir não deu pra ignorar... as lágrimas começaram a rolar compulsivamente e caiam entre soluços e lamentos...
Queria que tivesse dado certo... mas nos encontramos em épocas erradas em nossas vidas.

terça-feira, 25 de novembro de 2008



Em resposta ao Gustavo dos Minicontos Perversos...

This is why I don't change the name of the blog...

Self Service: Psico Dorps



Bom eu sei que ando sumida, mas agora é por um motivo sério... hehe...
Quero convidar todos para assistirem a peça:

SELF SERVICE: PSICO DROPS
Dia 03/12 quarta-feira às 19h, no Teatro Cleon Jacques
(R. Mateus Leme, 4700, no Parque São Lourenço).
A sociedade em questão é apenas imagem. Mas que imagem é esta? Um Zumbi em capa de revista ou Zaratrusta saltitante? Não! Em nosso novíssimo espetáculo apresentamos o vazio com a incrível participação da Sra. Sociète e do Dr. Debord. Por que existem coisas que são... autamente visíveis.
Criação total: Vida Santos, Darlei Fernandes e Juliana Souza
Adjuntos Companhia Subjétil.
Iluminação: Leticia Guazzelli

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Sumiço!

Final de ano e o inferno aumenta, o que é comum na minha vida...
O trabalho está uma correria, a faculdade mais ainda... e pra piorar estou na procura de um apê, já que o que eu moro vai ser vendido...
Mas não são só estas coisas corriqueiras pra minha pessoa que ocasionaram meu sumiço... mas sim algo que realmente não esperava... O Namoro... pois é já são quatro meses... bom, mas deixemos este assunto para outro dia...

Outros sintomas do final do ano são:
:: O aumento da quantidade de mendigos, viciados e loucos nas ruas;
:: As pessoas sofrendo de TPF (tensão pré férias)... que no meu caso é agravada já que a dois anos não tiro férias...
:: E o pior... aumento de crimes... em sua maioria crimes com requintes de crueldade...

Não que eles não aconteçam durante todo o ano, mas parece que pra contrapor a idéia de espírito natalino, um mês antes eles nos bombardeiam com atrocidades... bom eu também devo estar exagerando mas ... é... eu realmente acho...

Mas mudando de saco pra mala...

MEU CABELO TÁ ROXO DE VOLTA!!!!
UHULLLLLLLLL!!!!!!!!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Carta de um amigo ao filho...

A pedido do meu amigo Omar, coloco aqui a carta que escreveu para seu filho para que a memória da sua existência não se extingüa.

José María OMAR
1954 – 2008

Yo ví como las cenizas de mi hijo se diluían em lãs águas del mar, em San Clemente del Tuyú. El lo quiso así para que nada indivisual restase. Deseaba integrarse al Universo, tal como lo hacen las hojas muertassin lãs que no podríamos haber vivido, cuando ellas vivian. Pero... sin querer te olvidaste de mi amor.

Parte de tus cenizas están em mi corazón. Mas, antes de que él pare de latir, deseo que tengas um epitáfio que será mi libro “Andalucía”. Entonces se sabra que José Maria OMAR existió.

Yo sé muy bien cuanto haces falta em este mundo enloquecido. Sé también que algún día podré abrazarte nuevamente. Esa vez para siempre.

Yo continúo vivo porque tengo a tus hermanitos, a los que amo desesperadamente. Sé que soy apenas um hombre atormentado entre tantos otros que no pueden llorar. Sin embargo recuerdo que en aquel terrible momento oí el rugido de uma fiera. Parecia decis: “José Maria OMAR, gracias por haber sido mi hijo”.


Reynaldo P. OMAR - MINGUILLÓN

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

PPP de novo!

"Descurpa" esqueci de avisar antes... na realidade a correria impossibilitou.

PPP - Pedro, Porcos e Putas
HOJE!! dia 08/10/08
Às 18h30 no Largo da Ordem e Memorial de Curitiba

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Doce Ilusão




Estava eu vindo trabalhar a pé, quando passo por um casal de namorados discutindo... E percebo como as artimanhas usadas pelas mulheres são semelhantes.
Digo isto porque o que vi, nos trejeitos da menina, se assemelham ao que faço quando discuto com meu namorado, ou melhor, quando ele discute comigo por algum motivo qualquer.
A situação é que a menina olhava para o namorado com a cabeça baixa olhando para cima, como se ele fosse muito mais alto do que é e como se estivesse se desculpando a um pai ditador por algo infringido. Assumindo uma postura que me desculpem, mas parece totalmente planejada.
Agora digo isto por experiência de causa, já que muitas vezes quando uma discussão inicia penso: “Tudo bem, pense o que quiser e me deixe em paz, não me encha o saco!”...
Mas sei que ele não conseguiria ouvir isso e simplesmente ir embora e voltar no outro dia como se nada tivesse acontecido, por isso acontece a pequena representação que eles inconsciente ou conscientemente tanto gostam, por sentirem que a mulher é submissa a ele...

Bom... Doce Ilusão... Mas nós gostamos de os enganar, esta é a realidade.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

PPP no Festival de Piraquara

Bom antes tarde do que nunca...

PPP amanhã em Piraquara às 20h na Câmara de Vereadores de Piraquara.
Av Getulio Vargas, 1511.

De onibus pega o Piraquara/Curitiba na Santos Andrade...

mais informações da peça no
post antigo.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Resultado de acumular angústias...

Pois é... Vamos dizer que a semana que passou foi simplesmente um inferno... Não há definição melhor que essa!
Fiz parte de uma das coisas que mais abomino nesse mundo, briguei a semana toda com todos, quis largar a faculdade, quis largar o trabalho, fiz uma pesquisa pro Datafolha numa “boca” do Parolim onde as crianças de 10 anos passeavam com faca na mão e não dormi quase nada pra ajudar...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Fazedora de anjos - Tianastácia

Dor de alma como dói
Sofrimento é ganhar pão
E alma do anjinho chora
Que viu chegar sua hora
Entre porquês e razões (2X)


Ô mãe! Eles me aspiraram
Ô mãe! Você deixou curetar
Ô mãe! Me arrancaram em pedaços
Mamãe! Eu nem pode chorar.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

TPM

Estou de TPM, ou seja, extremamente "irritadiça"... Todo mês é a mesma coisa, são quatro dias nos mais diversos sentimentos, da raiva ao choro, da alegria ao desespero, da melancolia a histeria...
Mas o motivo do stress de hoje é clássico... mexeram num dos meus calcanhares de aquiles...
Meu cabelo...
Se ele tá loiro é temporariamente pq eu não gosto dele assim... eu quero ele Azul, Roxo, Rosa ou qualquer outra cor que eu goste... E eu não faço isso pra ser "diferente", eu sei que é a leitura que a maioria das pessoas fazem, mas esperava que ao menos quem convive comigo já tivesse entendido que é porquê eu gosto, simples... não quero chocar ninguém!
Só que me ver de cabelos coloridos no espelho me faz bem, aumenta minha auto estima, acho engraçado, me diverte.... Em suma: EU GOSTO e ponto final.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Monólogo OK


Pois é... Estava sumida, mas por motivos bem relevantes.
Um deles é que estava ensaiando como uma doida o monólogo que apresentei dia 21/08 na Sala Londrina do Memorial de Curitiba. E me desculpem os conterrâneos, mas fomos impedidos de convidar terceiros para assistir.
Ta aí a foto de como fiquei. O público ficava de pé no palco e eu me movimentava entre as pessoas dizendo o texto. De acordo com o feedback dado pela professora ontem, eu estava muito “violenta” na apresentação... hehe... Acho que me deixei levar pelos sentimentos da personagem... hauhauha...
O texto do monólogo é esse.
Bom... Creio que depois dessa semana a situação normalize pelo menos até mês que vem quando começam os ensaios do Cabaret, e daí sim poderei deixar o convite aqui.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Terapias:

A partir de estudos empíricos, chego a conclusão que boas opções para melhorar minhas crises são:
  • Dançar, sambar, bater cabelo, balançar a cabeça, e tudo e mais até não conseguir mais ficar em pé, ou até que eu não consiga mais pensar;
  • Encontrar pessoas que eu gosto e que me conhecem o suficiente pra saber o que oferecer e quando oferecer, se um cigarro, um ombro, uma cerveja num bar qualquer ou uma sinuca de horas com uma única fixa por puro divertimento...
  • Me apaixonar (mesmo que isso tenha ocorrido tão poucas vezes na minha vida, todas as vezes foram maravilhosas, mesmo a maioria sendo platônica); me encantar com alguém (mesmo sabendo que dura uma noite no máximo antes que eu perca o interesse pela pessoa); saber que alguém me quer, me deseja e que não é só pelo meu corpo...
  • Ver que a humanidade ainda tem jeito. Quando tu passa na rua e vê alguém ajudando um desconhecido, quando uma criança olha pra ti e sorri como se soubesse que tu precisa daquilo, quando vejo que existem ONG's e movimentos sociais que realmente trabalham para ajudar as pessoas sem esperar nada em troca, quando pessoas atravessam seu caminho e lhe dão um bom dia sem nunca terem te visto ...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Noite de 27/07/08

Hoje a esperança sai do meu corpo, sai do meu coração...
E como tantos dias a vida me machuca, e eu... Eu não quero mais...
Que diabo é esse que me toma e não deixa aceitar o que é bom... Ou que anjo negro é esse que pousa ao meu lado e traz consigo a tristeza de séculos, de histórias que não são minhas, de vidas que não vivi...
Por que tomas meu tempo se não é para sempre? E porque me crucia quando acho que não ias mais voltar...
Ah inferno de céu que quando chega vem seguido de uma crise, por que vem então? Por que não me deixa na fossa, na qual uma hora ou outra me acostumo.
Pra que tanta luz se são só raios que logo serão encobertos pelas nuvens mais pesadas e cinzentas dessa cidade que torna tudo apagado!
A vida hoje como em tantos outros dias, me machuca. Me faz fraca, me faz sentir pequena, insignificante, ínfima... Me parece território desconhecido, que dá medo e onde não quero andar...
Tempos, ciclos, rodas da fortuna... maldições contínuas que teimam em torturar...
Esparsas de tal forma que quando vem me derrubam, fazendo com que não consiga me segurar... Qual um cigarro que amolece as pernas de quem não fuma, dando a dubiedade do medo e do prazer...
Até que ponto não sou eu quem provoca isso? Que acha que a melancolia lhe cai bem, ou que a necessidade da morte é um perdulário o qual se deve dar atenção.
Como saber se nem ao menos consigo controlar, encontrar os mecanismos que causam ou deixam de causar?
Inferno de Dante no qual não se desce um degrau de cada vez, mas sim rola até o fim depois de tropeçar no primeiro passo.

Já não me serve mais a fita de Nosso Senhor do Bonfim amarrada no pulso, já não acredito mais que o pedido possa se realizar, já não acredito mais na humanidade porquê já não acredito mais em mim...


22h34

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Vôlei

Ai ai a amizade...
" q u e m u m d i a i r á d i z e r
q u e n ã o e x i s t e r a z ã o ? "

Jujuba

Estou te dando este presente não pelo valor material, mas pela história. Foi o tênis da seleção feminina de vôlei no anos 80 e você gosta de vôlei e nós duas somos nostálgicas.
É um presente nostálgico.
Mas é também uma declaração de amor.
Beijos e cuide-se...

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Deus X Diabo

Esta noite em meus sonhos Deus e o Diabo faziam uma aposta.
O Diabo escolheu um influenciar um homem, que no momento discutia com a mulher... começou a espancá-la...
Deus escolhe um transeunte que por ali passava, que invade a casa e salva a mulher...
O jogo começa, quem terá êxito? O Diabo vai conseguir matar a mulher ou Deus irá salvá-la?
O que se segue são perseguições, invasões a casas, roubos, e outra infinidade de coisas até que eu acordo pensando se tinha fim ou não...

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Neurose

Pode parecer ingenuidade da minha parte... admito. Mas ano passado descobri uma neurose que tenho... tarde?! Nem tanto...
(Que talvez seja um dos motivos pelo qual escolhi teatro como carreira profissional)
O fato é que num dos meus casos de uma noite, não estando bêbada, me dei conta de que crio personagens com os homens...
Sim isto é normal (... normal num nível aceitável, numa brincadeira saudável para tornar as coisas mais interessantes), mas não da maneira como ajo, chegando ao extremo de depois não acreditar que era eu e fugindo desesperadamente do ser (seja quem for) pra nunca mais ver na minha frente...
A noite da descoberta foi difícil, sabe o que é tu falar e logo em seguida ficar se penalizando pelas palavras...Hummm... Muito estranho Sherlock... muito estranho...
Terás de perder mais tempo do que o comum neste caso... já que está sem parceiro nesta empreitada, meu caro Watson...

domingo, 6 de julho de 2008

Stop or not...

A peça foi ontem... e quer saber... arrasamos... hehe
Modéstia parte claro... hehe

Mas a má notícia (ou boa ainda não sei) é que hoje eu parei de fumar, ou to tentando parar, não.... por enquanto tudo tranquilo... agora o problema é a noite...
Quando tenho vontade de fumar todos os cigarros do mundo e beber litros de algo que me entorpeça...
Será que eu vou achar algo que supra o que o cigarro supre pra mim...
ou será que as mutilações voltarão?!?!...

O jeito é esperar e ver no que dá...

OBS: Quem não foi ver, perdeu de me ver loira e dançando Madonna... hehe

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Curiosidade...

Não sei se o problema é comigo... ou, se fui socialmente educada a isto... ou quem sabe profissionalmente treinada para tal...
Mas a questão é que sou extremamente curiosa... não sei ver um blog e simplesmente ler o post mais recente... Sei que leio tudo exatamente tudo... Pra quê? Vos digo que realmente não sei...
Exemplo: A minha lista de Blogs os Interessantes estão ali pelo fato de que os conheço de cabo a rabo.
Isso não quer dizer que não tenha lido vários... mas quer dizer que trabalho com uma lógica torta...
Opa, calma lá seu maquinista, que eu estou saindo dos trilhos... E parando de mudar de saco pra mala...
Voltando pro que não volta, ou não acaba...
Gostaria de dizer que estou bêbada, Bêbada do pior tipo de entorpecente que existe ...

De SoNo...

Sono que faz minhas digressões aflorarem mais do que já são abrochadas...
Escrevo por que estou no estágio em que o cansaço é tanto, que o sono foge, com medo de não ir embora...
...
..
.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Fuçando...

Como diz o ditado quem procura acha...
Fuçando aqui e ali na net achei esse blog
http://tutliputli.blogspot.com/
Não entendo nada, mas tem fotos lindas...
pelo menos eu achei lindas... hehe

terça-feira, 24 de junho de 2008

Domingo quase perfeito...

Domingo me deixei dormir até mais tarde, coloquei minha roupa de molho fui ao mercado, voltei, almocei perto das 14h assistindo a um filme que passava no SBT (com o Jack Chan) e segurando o choro...
Pois é, por mais incrível que pareça... hehe... Seria cômico se não fosse trágico... mas eu não entendia o porquê, mas se tem uma coisa que aprendi de mim é que tudo tem um motivo...
Saio correndo, pois estou atrasada pro ensaio que marquei na casa de uma amiga pra aprender uma coreografia para a peça, quando no meio do caminho me liga uma amiga de São Paulo: “Ju meu irmão ta no Evangélico, to sem notícia vai ver ele pra mim”.
Claro, qual o problema, fui...
Espera, espera, depois de umas duas horas me deixam ver o menino... Tirando a cabeça enfaixada e os 10 pontos na testa, estava fisicamente bem...
Ressalto o fisicamente, por que ele estava digamos assim, “chamando urubu de meu loro”...
O menino não falava coisa com coisa... Chamava os médicos de professor, dizia que estava em casa sentado numa maca no corredor do hospital, me confundia com sua irmã...
E eu preocupada por não entender o porquê do piá estar tão estranho, pergunto ao médico (que até então achava que ele realmente era tan-tan), que diz: “Ninguém sabe ao certo ele já contou umas 3 histórias diferentes”...
Mais umas duas horas passam, e a irmã dele me liga novamente: “Ju, eu pressionei o amigo dele que me contou que ele tomou Benflogim com Vodka”...
Ok ok, agora tudo faz sentido, ele ainda está tendo alucinações...
Menos mal amanhã passa porque essa noite ele ia passar no hospital... hehe...

sábado, 21 de junho de 2008

Amor de uma noite

Quem vai dizer que o amor criado numa noite e nada mais é menor ou menos importante do que um amor cultivado por um relacionamento de 2 anos...
Quem tem a audácia de querer medir, ou comparar? Os jogos de sedução, os olhares, as sensações... os toques, a emoção... e a eternidade que só a efemeridade pode dar.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Bizarre

Hoje está sendo um dia muito estranho e não quero nem tentar imaginar como será o fim. Mas comecemos do começo, óbvio...
Meus dias sempre começam com meus sonhos, e os dessa noite foram absurdos até não poder mais. Começa comigo numa casa que não conheço, guardada por dois cães pretos e enormes (provavelmente porque ontem fiquei ensaiando meu monólogo antes de dormir), estou saindo da casa e começo a flutuar, levitar, voar, sei lá o que eu tava fazendo, mas meus pés não encostavam no chão e eu tinha plena consciência disso e de como controlar. Acabei arrumando briga enquanto estava na rua tentando assustar um grupo de baderneiros e acabei voltando para me refugiar na casa... O dono me ofereceu um colchão para dormir na garagem, minha irmã aparece no sonho e também vai dormir lá. A essa altura eu já tinha feito amizade, isso mesmo, amizade com o cachorro maior e estava conversando com ele. Os meninos invadem a casa com um senhor reforço e fazem todos de refém, eu consigo fugir com ajuda do cão (lógico, pelo menos parecia)... e segue mais um monte de absurdidades que sinceramente não fazem diferença, a não ser pra mim.
Chego atrasada no trabalho pra variar, e a manhã segue quase tranqüila (tirando o telefone que não parou de tocar um minuto), quando pela tarde fui acometida por uma vontade absurda de comer algo doce.
Sabe quando a vontade é tão grande que você começa a passar mal, suas pernas bambeiam, seu estomago reclama e você não consegue raciocinar... então, eu estava assim, assim como um viciado em abstinência.
Acabei indo comprar doces... e voltando ao normal.

Mas penso... o que mais de bizarro acontecerá hoje?

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Mexendo num baú fundo demais...

Texto escrito no final de 2007, numa crise...

VERBORRAGIA

Por que tudo o que é mais caro a todos, à mim machuca. Mesmo depois de tanto tempo, que foi tão pouco, por que ainda não aprendi a aceitar?
A felicidade, a alegria, isto que a todos cativa, por mim é tão friamente calculada e utilizada como máscara aceitável. Mas não faz parte de mim. Não agora, não neste momento e não em muitos dias.

Será que é possível entender a lógica do raciocínio?
A tristeza tem uma força e poder imenso de contágio e amnésia. Enquanto invade o ser, causa como única certeza a de que nada além dela existe e é possível.
Outro sintoma é a inexistência da matéria. Não se sente o corpo, não pulsam as veias, o coração não mais bombeia... A saída: dor, agonia, nostalgia... Apenas os cortes, o choro e os vários cigarros consumidos continuamente trazem instantes de consciência de que se está vivo, de que ainda não é o fim.
Mas você não chora, não se corta mais e nem consome tantos cigarros quanto gostaria. Não precisa... tu agora sente os cortes sem precisar da faca, sente as lágrimas rolarem por seu corpo, umidecendo-o.

Não me preocupo com as pessoas que se cortam, elas ainda precisam de algo pra infligir dor... me preocupo com os meus iguais, aqueles que tem a dor nos ossos, nos nervos, no sangue. Aqueles que os pensamentos engatilham mil lâminas.
Aqueles em que faca nenhuma abrirá cortes tão profundos quanto tu abre todas as noites, quando o escuro trás à tona tudo que tentaste sublimar durante o dia com sua máscara retardatária. Onde tudo que enterraste em água, vem à tona, cada dia mais podre, mais fétido, mais intenso...

Entendes?... Diz... Você mesma que escreve, tu, eu, diz! Entendes estas palavras todas que está cuspindo? Acreditas? Confias? Sentes?
Ou já passou deste estágio também e agora chegas ao último ponto, não a morte, pois esta é início, mas ao conformismo e comodismo.

Será que agora aprendeu a aceitar? A realmente aceitar o que não tem forças pra mudar?

A lama que te espera.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Relances eternos

É engraçado como algumas pessoas são importantes nas nossas vidas, mesmo tendo passado por ela de relance...
Tem dois casos bem representativos disto na minha vida que vou usar de exemplo.

1º é o Diego, fizemos um curso de inglês na mesma turma quando eu tinha uns (sei lá) 12 anos... Depois disso se cruzei com ele no meio de Curitiba uma vez, foi muito. Continuamos trocando e-mails e recados no orkut, com nenhuma freqüência, um a cada um ano ou mais... Mas o estranho é que sempre que escreve é algo que me interessa e que faz a diferença no meu dia. E não um “oi tudo bem?”, não que isso não seja bom e não tenha seu valor. Mas não me instiga tanto quanto um: “Oi só passei pra dizer que se a gente não se movimenta a inércia faz isso por nós”... hehe.

2º é o Giovanni, nos conhecemos numa balada, eu chamei atenção dele por ser “diferente” (detalhe eu tava de gótica no meio de balada normal, isso nos meus 15 anos), acabou que ele anotou meu e-mail e saímos um dia pra tomar vinho (2º detalhe, só eu tomei o vinho), subimos numa castanheira e conversamos muito, muito mesmo... Desde então conversamos por msn, também com freqüência nenhuma, mas todas às vezes, tem um fluxo de pensamento absurdo, com teorias que são formuladas sobre os mais diversos assuntos...e como diria ele: Pare o mundo que eu quero descer!

Me explicando (eu acho): Por que dois homens, pra provar que amizade entre sexos diferentes existe (mesmo que o interesse exista, segundo Freud sempre existe, mas é velado de tal forma, que fica no fundo do inconsciente sem aflorar)...
1º caso: Um dos motivos para isso, creio que seja, porque em nenhum momento (pelo menos nenhum que eu lembre), ele me subestimou... mesmo sendo mais velho, sempre conversamos de igual pra igual.
2º caso: Acho que seja pela sinceridade extrema que sempre permeou nossas conversas, conversas sem reserva alguma... onde os sonhos mais absurdos e os ideais mais utópicos eram colocados a mesa, sem medo, sem críticas...

Bom o porque disso? Sei lá lembrei...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sobre o Dia dos Namorados

Tudo o que tenho a dizer é que foi simplesmente horrível!!
Minha nossa a quanto tempo não tinha um dia tão ruim...
*modo ford velho ligado*

Mas tudo bem uma hora passa

quarta-feira, 11 de junho de 2008

PPP



COMPANHIA SUBJÉTIL
apresenta:
PEDRO, PORCOS E PUTAS
Roteiro e Direção de Darlei Fernandes
Com Vida Santos, Patricia Cipriano, Lucas Buchile,
Juliana Souza, Vanessa Benke e Rafael di Lara
Teatro NOVELAS CURITIBANAS
05 de Julho às 21H
(Única apresentação)
ENTRADA FRANCA
“A tragédia no palco não me basta mais,
vou transportá-la para a minha vida”. (Artaud)
...Vamos, assim, em busca do Teatro Subjétil, onde o corpo não é corpo, o objeto não é objeto, mas corpo e objeto são corpo e objeto. Onde a visibilidade cênica, o elemento da representação, o sujeito e o objeto são, em suma, subjétil...
(dARLEI fERNANDES)
Madonna, o hip hop e a heterossexualidade são contrarevolucionários... Porco, puta!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Homens... :s

Ai ai, será que é difícil de entender?
NÃO quero ninguém na minha vida agora, não tenho tempo pra isso e sinceramente nem paciência.

Há muito não me interesso realmente por alguém, geralmente o encanto efêmero acaba com a primeira frase preconceituosa da noite. Ou então, com o primeiro chavão clássico...

Tá, toda mulher gosta de ser elogiada, admito, mas eu me irrito extremamente fácil com isso. Prefiro que converse comigo, que me desperte curiosidade, que me mostre que tem interesses, os mais diversos possíveis.

E pelo amor de Deus, se você está me vendo pela segunda vez, NÃO mencione a palavra namoro, não me controle de nenhuma forma, não diga como eu devo ou não deixar meu cabelo, ou o corte e muito menos a cor. E se você não gosta de cigarro nem chegue perto!!

Sim, estou revoltada! Eu sei que tenho minha parcela de culpa, por que por mais mala que o cara esteja sendo eu continuo sorrindo e sendo educada... Mas PQP não é por isso que eu to gostando de alguém me amolando, é só por que minha mãe me ensinou a ser educada e eu não sei ser grossa.
Pelo simples fato de que quando eu me estressar, o mais provável é que você saia machucado fisicamente e não moralmente...

Ahhhhhhhhh! Cansei... se tu só quer transar, simplifique as coisas, a vida é simples, a resposta é sim ou não. Não insista! E não adianta pagar várias tequilas, a resposta não muda.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

ATO pela redução da jornada de trabalho

Sumida? Sim... Por que? Por que eu sou assim... Sem querer, deve ser da minha natureza desconhecida, sou de presença instável...

Mas parando a sessão filosofia e partindo para as vias de fato, o que aconteceu foi que na faculdade estou ensaiando uma peça que terá estréia em julho, é final de semestre e tenho um monólogo para apresentar para a matéria de Interpretação.

No trabalho foi uma correria para o Ato do dia 28 de Maio, Dia Nacional de Luta pela Redução da Jornada sem Redução de Salários, no qual, aliás, participei das manifestações (quem mora por aqui talvez tenha me visto no jornal da tarde, levando um “sutil” empurrão do policial... hehe).

O dia 28/05 pra mim, começou às 2h30 quando acordei e me preparei para ir fechar a Garagem de ônibus do Carmo. 3h30 estávamos lá em torno de umas 100 pessoas, às 5h30 os primeiros policiais chegam, pedem pra que nos retiremos, e como não cumprimos a ordem, chamam reforços, 6h00 estamos sentados de costas para os policiais cantando vinhetas pela Redução, quando somos retirados do local sutilmente aos empurrões e pontapés.
Às 7h fechamos a BR 116 por meia hora, dae partimos para a Praça do Atlético da onde saiu a marcha em direção a Praça Rui Barbosa às 10h.
Ao meio dia, o ato estava terminando e eu fui para meu trabalho...

Hehe... minhas pernas doíam, minha voz quase não existia e o cansaço além de físico era psíquico... Mas estava feliz, foi minha primeira manifestação, me senti parte de algo.
Sem contar que acredito na diplomacia, mas também acho que tem horas em que abalar as estruturas é a única forma de fazer as coisas andarem.

Foto



Essa foto faz parte de uma sessão fotográfica que fiz em 2005 e que só tive acesso nesta semana. Por que? Ah... sinceramente não lembro...

terça-feira, 20 de maio de 2008

Gripe...

Pois é... já era de se esperar que mais cedo ou mais tarde a gripe viesse...
Primeiro porque o tempo anda tão descontrolado (não que não o seja normalmente, pois estamos em Curitiba, mas...) que só poderia culminar num resfriado;
Segundo porque meu corpo ia gritar qualquer hora, chamando minha atenção para que eu me dê conta de que estou no limite, de que preciso de descanso...

Bom, agora é achar um jeito de conseguir descansar.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Bombas

As pessoas estão surtando... sim é a mais pura verdade.
As bombas em que muitos se transformaram ao longo do percurso, estão explodindo.
E o que mais me preocupa são as formas de explosão... Sim, porque os que choram, gritam e esperneiam, sabem extravasar, mas e os que se calam?

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Dores paternas

O que dizer quando se perde a fé, quando não se acredita mais em alguém?
O desafio foi lançado, as apostas foram feitas... Mas será que ele consegue?
Fico esperando que me prove, pois de antemão não creio que vá superar o que o acomapanha há tantos anos.
...
Seus olhos...
Por que buscavam o meu durante toda a discussão? Como se pedisse ajuda, como se quisesse... que eu dissesse que tudo aquilo que todos diziam era mentira, que você não havia feito...

E por que eu sei o que pensas, de uma forma que é como se eu te ouvisse?
Meu Deus que ligação é essa entre nós, que sei sempre que cede ao vício...
Sei porque há dias em que o gosto de cachaça invade minha garganta, me perturba por horas e queima...

A agonia vem, não só por ti, mas por mim também, por saber que sou suscetível ao mesmo mal que o acomete e que vivo em vigília...
Martela na minha cabeça mil vozes “tu é igual a ele”...
E mesmo sabendo que cada um traça seu caminho, mesmo tendo colocado em meu corpo, Born to be alone, me desespero...

Me desespero porque sei que nem sempre tu foi assim, e as suas quedas, criadas por ti mesmo, o transformaram em alguém que não mais reconheço...

quinta-feira, 8 de maio de 2008

São todos uns cretinos

Eu juro... eu juro que tento viver uma vida tranquila de celibatária, despreocupada...
Mas parece que existe uma placa que anuncia isto e todos os mortos levantam de suas tumbas para me atormentar. Tá, nem todos são defuntos, há alguns fantasmas e alguns desconhecidos. Mas no final das contas é a mesma coisa.
Confuso? Também acho. Se tá quieto, porquê tá quieto, se tá perversa, porquê tá perversa...
Como diria Betty Blue (eu assisti ontem): São todos uns cretinos...

E entenda quem quiser...

Projeto Monólogo - Haley

Esse é o texto que usarei para meu monólogo, também chamado de BIFE, o porquê eu não sei... hehe

Trecho retirado da Peça Killer Disney, de Philip Ridley

Haley:
E eu te contei o que aconteceu. Como, quando eu cheguei no fim da rua, uma matilha de cães apareceu. Sete. Grandes e imundos. Cheios de vermes no pêlo. Baba nos beiços. Olhos como coágulos de sangue. Um cão começou a me farejar. Seu focinho como um gelo entre minhas pernas. Depois começou a rosnar. Seus beiços se arregaçaram sobre os dentes amarelos. Ele começou a correr atrás de mim. Eu corria. Corria e gritava. Os outros cães também correram atrás de mim. Eles uivavam e rosnavam como lobos. Eles me perseguiram até um terreno baldio. Eu caí. Cai em cima de um monte de latas. Tinha um gato morto. Minha mão entrou no estomago dele. Mole como uma fruta podre. Eu gritei. Gritei tão forte que fiquei com gosto de sangue na boca. Um dos cães mordeu meu casaco. Eu tentei me livrar. Meu casaco rasgou-se. Corria e corria. Tudo o que eu conseguia ouvir eram grunhidos e rosnados e o barulho do meu coração. Eu saí do terreno baldio correndo. Atravessei o estacionamento velho e entrei na igreja abandonada. Os cães continuavam me perseguindo. E eu estava lá, de pé, na frente do altar, com sete animais raivosos avançando em cima de mim. Eu peguei umas bíblias velhas e joguei neles. Não adiantou nada. Os cães despedaçaram-na. Tive tanto medo. E os cães podiam cheirá-lo. Meu medo. Ele os atraia. Eles chegavam mais e mais perto. Eu sentia o seu hálito na minha pele. Quente e fedendo a vomito. Eu recuei. Tropecei nuns degraus. Quis rezar. Mas não conseguia. Eu sabia que se conseguisse rezar ou cantar um cântico, os cães me deixariam sozinha. Mas tudo o que eu conseguia era gritar. Aí um cão se lançou em cima de mim. Eu dei um pulo. Levantei as mãos. Agarrei alguma coisa. Era liso. Frio. Sólido. Comecei a subir. Como numa árvore. Eu estava no meio do caminho quando percebi que estava subindo num crucifixo de mármore e que meu peito se apertava contra o peito de Cristo. Eu me senti tão reconfortada e protegida. Aí um cão tentou me morder os pés. Arrancou-me um sapato. Meus dedos sangraram. Uma gota de sangue caiu na boca aberta do cão. Ele ficou doido. Começou a subir no crucifixo. Eu escalei mais ainda, pus minhas pernas em volta da cintura do Salvador, agarrei-me à coroa de espinhos com todas as forças. Então o pé do crucifixo começou a balançar. A oscilar de um lado pro ouro. Ele podia cair a qualquer minuto e me jogar no meio dos cães. Como um cristão aos leões famintos. Eu tinha tanto medo. Eu beijei os lábios de Cristo. Disse: ”Salve-me. Não deixe o crucifixo cair”. Mas o crucifixo caiu assim mesmo. Eu me esmaguei no chão. Os cães mordiscaram meus dedos ensangüentados. Vou ser devorada viva, pensei. Devorada por cães selvagens. Gritei: “Socorro! Socorro!”. E aí... Tiros de fuzil! Eu me encolho a cada tiro. Eu olho à minha volta. Os sete cães estão mortos. O sangue escorrendo dos buracos dos seus crânios. Eu me sinto mal. Um padre se aproxima. Segurando um fuzil de caça. Ele me pergunta se estou bem. Eu lhe digo que sim. Ele diz: “Você veio se confessar?”. Eu digo: “Sim”. Porque eu acho que é o que ele quer ouvir e que eu lhe devo alguma coisa por ter me salvo a vida. Eu entro no confessionário com ele e ele me pergunta o que eu fiz de errado. Eu lhe digo que não consigo pensar em nada. Ele diz: “Não seja besta. Ninguém é perfeito”. Eu que ele tem razão. Sei que fiz alguma coisa. Alguma coisa que fez de mim uma menina desobediente. Mas eu não consigo me lembrar. Eu lhe digo que não consigo pensar em nada. Ele me diz para pensar bem. Eu sinto que ele começa a ficar zangado e decepcionado. Ele quer me perdoar, mas eu não lhe dou nenhuma chance. Finalmente, eu digo: “Eu beijei os lábios do Cristo e eles tinham gosto de chocolate”. Ele me trata de pecadora e diz que devo me arrepender. Eu pergunto se posso ser absolvida e ele responde: “Não! Seus pecados são grandes demais”. Eu saio da igreja aos prantos. Juro que nunca mais vou fazer compras.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Just another day...
O que muda é a noite, os sonhos, os pesadelos...
Que, aliás, faz uma semana que tenho pesadelos com perseguição...
Ainda não consegui decifrá-los, mas isso é uma questão de tempo, por que ou eu os decifro ou eles se mostram...
Piras à parte...
Comecei a pintar o quadro da Carila no final de semana, está teoricamente finalizado, mas sei que daqui um mês quando a tinta secar eu vou querer refazê-lo completamente... É sempre assim.

Terminei meu projeto de monólogo, vai ser fundamentado em Brecht e seja o que Deus quiser...
Amanhã posto o texto que compões o monólogo.

sábado, 3 de maio de 2008

1º de Maio de 2008

Essa semana fui trabalhar em Foz, para o 1º de Maio, o dia do trabalhador.
Mas tenho que dizer, fiquei frustrada... decepcionada...
God! É a segunda vez que ajudo no evento e é a segunda vez que prometo que não vou mais fazê-lo.
Não consigo entender o descompromisso das pessoas e a falta de interesse... Vejo que o movimento tem que se renovar, se o sindicalismo continuar como está o que será dos trabalhadores que confiam em seus sindicatos. Que acreditam que eles estão lutando por eles?
Tudo virou politicagem... não vejo mais a garra. Como era na época da ditadura, quando as pessoas lutavam pelos seus direitos arriscando suas vidas para isso.
Creio que a única solução é uma renovação completa.

Que caia um dilúvio! E que os interessados façam uma arca, porque do jeito que está não dá mais...
As pessoas não conseguem tirar o ranço no qual estão acostumadas.
Eu não estou pedindo que comecem a quebrar o plenário ou que botem fogo nos ônibus. Eu só quero que reaprendam que nem sempre se consegue acordos fazendo política, e que às vezes é necessário sim fechar uma ponte!

Mas como me diz meu chefe: “Se acostume esse é o mundo sindical”
NÃO!!
Não vou me acostumar!! E não acredito que seja assim!!
Ainda existem pessoas que querem lutar (pelo menos eu acredito nisso), e se é fé que esta faltando eu estou colocando toda a fé que tenho na crença de que um outro mundo é possível!

Há que se endurecer, mas sem perder a ternura... Difícil? Eu digo que sim... muitas vezes é mais fácil criar uma fantasia de que tudo está certo e nada precisa ser feito, ou então continuar seguindo aonde a maré leva.
Mas... ai...
Ah não sei mais... preciso mudar minha estratégia também, por que ficar simplesmente escrevendo isto não vai mudar nada.

domingo, 27 de abril de 2008

Seção remember

Começa por eu estar escrevendo ao som de Legião Urbana - La Maison Dieu e pelo motivo do tópico que foi o encontro do Grupo Tosco (ou melhor parte dele) hoje lá na FAP...

Bom eu poderia dissertar mais sobre as sensações, lembranças, mas to sem paciência...
hehe

sábado, 26 de abril de 2008

Há quanto tempo não me sentia assim. Como uma atriz... Hoje o dia foi produtivo no ensaio do PPP e é nessas horas que eu sinto o porque estou fazendo FAP. Mas bom... Ânimos à parte hoje vai ser uma noite difícil. Tenho uma tarefa a cumprir, um exercício para o PPP, este projeto do qual estou fazendo parte e confio vai ser magnífico, pelo menos para minha carreira profissional. Se é que um dia eu vá realmente segui-lá.

Bueno, hasta ...

Boa noite pra quem vai dormir e boa sorte pra quem ainda nem começou a noite (ou seja pra mim hehe).

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Sexta sádica?! Pelo menos o figurino sim

Ai... e hoje foi mais uma sexta-feira criativa devido a aula de Indumentária. Fiz uma saia e um top de saco de lixo, adornado por vários percevejos. Isso por que o tema do figurino é Sadismo.
Deu uma empolgação do nada, uma euforia... essas mudanças vertiginosas no humor são sempre preocupantes.
Agora estou assim, querendo pular, mas e daqui uma hora?

Só espero que eu não seja atropelada hoje.
Porque da última vez que fiquei tão ansiosa pra apresentar um trabalho indo pra FAP de a pé, fui atropelada a uma quadra da faculdade. Dá pra acreditar? Absurdo né, ainda mais na rua mais tranqüila de todo o caminho.

Mas vai saber né!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

O que dizer...

Talvez que eu já sabia que meu interesse de escrever fosse rarear, mas eu estava enganada e tenho de admitir. Às vezes me pego montando mentalmente um texto para escrever no blog, mas eu não tenho tempo.
Ai, ai Lola como tu diria, “tempo, tempo, tempo, por que você é tão cruel?”. Mas Lola está louca e esquecida, quem sabe guardada na memória de poucos em algum canto recôndito que aflora como na minha, quando me encontro em situações de extrema angústia.

Mas continuemos... E não esqueçamos de citar meu outro grande problema, que é minha melhor qualidade e meu pior defeito, minha memória. Tenho sofrido lapsos absurdos na minha memória recente, tendo apenas claro meu passado longínquo (ou nem tanto... hehe) de infância e adolescência.

Ou seja, tentando explicar com que diabos isso tem a ver com a calça, ou o motivo de narrar coisas desnecessárias para explicar que não tenho conseguido blogar, é em suma minha falta de tempo e memória.
Mas nunca fui concisa e gosto desse jeito torto e desconexo... Até mesmo por que a vida é assim, e as mulheres mais ainda... Pulamos de um assunto ao outro, fazendo digressões que só tem sentido para nós que narramos, mas que dão uma totalidade de significação que atinge aos ouvintes, se não lógica, sensivelmente.

....
“Ou vai ou racha”... Agora não tem jeito, ou realmente faço tudo que ainda não fiz na faculdade ou desisto antes que a frustração cresça a um ponto descontrolado.
“Que porra eu to fazendo aqui?” Não descubro, mas enquanto ficar olhando pra cima esperando que Deus (ou qualquer outra coisa em que não sei se acredito) jogue um livro com todas as repostas às perguntas que fiz, não vai adiantar.

OBS: Mas se bem que a idéia é ótima...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Eu tenho que dizer.... "Eu vou enlouquecer!!"... Meu Deus o que é tudo isso!? Será que as pessoas ainda têm a ilusão de 4 braços e 2 cabeças, por que eu sim, pois é a única maneira que vejo para resolver tudo que tenho pra fazer...
Ah! Também a possibilidade de eu dormir 2h por dia, isso resolveria meus problemas e acabaria comigo num prazo bem mais curto do que o esperado... J

Vejamos... As possibilidades não são as melhores, ou seja, terei de achar outra solução!
Tan, tan, tan, tan... (música de detetive)

...
Bom ainda continuo sem solução... Quem o final de semana não descansado, sem quase horrores de coisa pra fazer não me ajude...
Ou ainda a noite mal dormida de hoje.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Citações de Millor Fernandes, humorista, teatrólogo e jornalista carioca:

“Em política o que te dizem nunca é tão importante quanto o que você ouve sem querer.”

“Quanto mais inteligente uma pessoa, mais sólidas as burrices.”

Audiência Pública

Passei a manhã toda (literalmente) no “Plenarinho”. No Debate sobre a Campanha de Redução da Jornada de Trabalho (CRJT).
Foi a primeira vez que participei de uma Audiência Pública e confesso, achei que fosse ficar mais decepcionada. Fiquei um tanto quanto revoltada admito, mas não tanto quanto imaginava.
Vi sentados a minha frente pessoas mais ou menos ensaiadas, umas que as outras. Ensaiadas sim, com os movimentos marcados, isto os parlamentares já eleitos os quais tem mais treino na carreira, ensaiam os papéis há mais tempo, uma certa postura característica e em um deles que talvez tenha preferido uma versão diferente do personagem mais comum desta espécie era arrogante, desrespeitoso para com as pessoas presentes e debochado, que também não deixa de ser um tipo deles.
Nem tudo foi perdido claro, algumas falas foram de grande valia como é o caso do Cid do DIEESE, que trouxe dados para provar como a CRJT, está preocupada com a saúde do trabalhador e como é possível essa redução acontecer sem cortes nos salários, já que as empresas crescem em produtividade anualmente muito mais do que os 2% que a Redução acarreta para elas.

Mas, opa, calma lá que eu já estou discursando!

*por que diabos estou fazendo teatro e não política?*
Bom... a discussão é interessante e eu apóio, lógico, mas sabe... é desalentador ver pessoas despreparadas debatendo sobre um assunto que não conhecem, ou que tem algumas poucas informações que de tão batidas decoraram. Ou ver a velha técnica da falácia, do jogar a culpa nos outros, do gritar pra fingir que sabe...

Ai, ai *suspiro* me machuca... Mesmo fazendo três anos que estou aqui ainda não sei ser alheia a isso.

Dados corpóreos

Bom... Creio que tenho negligenciado um dos intuitos desse blog, que era o de também descrever sobre meus sintomas físicos.
Eu compreendo que talvez inconscientemente eu realmente tenha deixado de lado este viés já que muitas vezes esqueço que tenho um corpo. E ele para me lembrar de sua existência grita incessantemente.
E é sobre um desses gritos que descreverei as dores que me acometeram nesta última semana.
Tomemos como base uma escala de 0 a 10 para o nível de dor, pensando que 0 é sem dor e 10 é quando vou parar no pronto socorro e tomo no mínimo dois soros na veia.

Sexta e sábado minha cólica estava num nível 2, totalmente aceitável... Domingo = 0... Segunda e terça, veio o grito, cólicas num nível 5 contínuo com picos de 7 a 8 na escala... hehe
É engraçado... ainda mais pensando que todo mês é a mesma coisa, sempre tenho dores horríveis, já tentei tanta coisa, desde remédios a simpatias... tem dias que simplesmente desisto deito toda encolhida e espero dormir, que nunca sei se é pelo desmaio da dor tamanha, ou se pela trégua dela.
Sem contar que como diz a Vida: "Uma menina tão bonita como é que vira esse tribufu nesses dias...", isso porque passo a semana toda com o cachecol enrolado na barriga e tiro do armário minhas calças de moletom e minhas jaquetas gigantes.


Ah por que não aproveitar pra falar do meu nível de stress, amargura e raiva.
Andam altos... hehe... Basta!

terça-feira, 15 de abril de 2008

The dark clouds... 2

Domingo.
A noite havia sido a mais comum possível, sono pesado e o pesadelo que a permeou a noite toda... Não tinha vontade de sair da cama, depois de acordar ainda passei umas duas horas olhando para o teto, inerte, apática... Levantei, almocei, assisti um filme.
A agonia voltou... Não queria ficar ali, também não queria sair, queria ir pra Granja e sentar numa das castanheiras e me deixar ficar ali naquele lugar onde parece que todas as dores já foram desculpadas... Mas a preguiça, a falta de vontade de mover-se (ou seria a falta de vontade de me fazer ficar bem?), fizeram com que eu acabasse juntando minhas coisas e voltasse pra Curitiba.
Cheguei no apartamento e digamos que não tive uma visão tão satisfatória, resolvi não ficar ali. Decidi ir ao Cine Luz ver um filme, liguei para duas amigas minhas e nenhuma atendeu, então resolvi pela primeira vez na vida ir sozinha ao cinema.

Um parênteses: Isso nunca havia acontecido antes, pois existem algumas máximas, que não sei o porquê estão incrustadas em mim, não sei quando, onde ou o porquê mas estão. Como: Ir ao cinema sozinha é o máximo da solidão. Beber sozinho em casa é alcoolismo. Fumar sozinho é vício... hehe.
Engraçado, admito, sempre soube, mas nem tudo em nós, nós controlamos. Ah! É bom ressaltar que com as duas últimas eu já criei um relacionamento mais amistoso e que elas não me incomodam tanto...
Voltando ao cinema...

Fui ver Paranoid Park dirigido por Gus Van Sant, além de achar o protagonista (ou seria antagonista?) parecido com o Aron, adorei as cenas em que ele caminha pelo corredor e tudo está em câmera “lenta” enquanto a trilha sonora é um punk rock.
A experiência do cinema sozinha, não foi tão ruim assim... mas isso não quer dizer que tenha melhorado meu ânimo.

Fui dormir, por que mesmo tendo pesadelos ainda é mais fácil saber que quando se acorda eles acabam.

The dark clouds... 1

Comecemos pelo começo, ou, pelo que ao menos eu creio ser o começo.
Sexta à noite depois de uma cerveja e muita conversa, bate em mim o início da tempestade que “previ” há alguns dias...
Sábado pela manhã me sentia estranha, o que sentia não era arrependimento pelo que fiz ou de deixei de fazer, ou com quem fiz ou deixei de fazer... a questão era o que eu busco nessas relações furtivas... ou o que tento esconder de mim mesma nessa fuga incessante de um relacionamento estável.
... Correria... o dia foi agitado demais para continuar o raciocínio...

Sábado à noite, eu cansada pelo dia stressante e exaustivo que tive, vou pra Campo City encontrar o pessoal das antigas... Era aniversário do Daniel.
(Até agora não sei dizer ao certo o que foi que desencadeou tudo, mas...)
A festa foi na casa do Ademir, que também é o lugar de que tenho minha última lembrança do Kbeça... Doeu... doeu fundo na alma lembrar que não estive mais presente quando poderia, e que precisou uma desgraça acontecer pra eu lembrar o quanto amo todos os meninos do basquete e a Jana, e como fui negligente. Sei que eles sabem que quase não tenho tempo... Mas isso não é motivo pra de vez em quando eu lembrá-los do quanto me fazem falta, de como sempre que fico agoniada lembro de como era simples sair pra beber e conversar sobre o nada que fazia todo o sentido do mundo... Como se jogar nos arbustos era a melhor resposta que poderíamos encontrar para as nossas dores.
Também teve a conversa no final da noite... que não sei dizer se me trouxe mais frustrações ou esperanças... Eu sei e sempre soube de suas intenções, não fui “malvada” contigo, apenas na época não admitia em atos o que sempre falava aos quatro ventos de que é possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo, de que é possível ter interesses distintos com pessoas distintas. E na época eu estava comprometida... Mas tenho que dizer que também me senti “uma segunda opção” em seu discurso de que quando vê “com quem ela está agora...” ... Mas também não terminei este raciocínio já que minha carona pra casa acabara de chegar.

Mas a vida anda e minhas preocupações continuam. Minha vontade de prender a Jana ao pé de minha cama para que ela nunca mais se machuque (nem com a vida nem com os outros), de querer pôr limites nos meninos e de que tudo isso me faça esquecer meus problemas... E que as fugas funcionem.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Just the same...

  • Sonho: Carreguei uma criança de uns 2 ou 3 anos, por muito tempo. Tanto que em alguns momentos, a levava qual um saco de batatas, sobre o ombro.(Estranho)

A noite de ontem foi tranqüila, mesmo eu tendo feito coisas que não havia planejado. E hoje também o dia segue na mesma freqüência.

  • Expectativa: Comprar uma tela para pintar para a Carila.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Jogando coisas fora!

Sonhei a noite toda com o último rompimento que causei num grande amor.
“_ Por que não deu certo? Ele me perguntava enquanto estávamos deitados e eu passava os dedos nos seus cabelos.
_ Não sei... Mentia eu, que acredito que as pessoas têm tempo, em suas relações”.

Acordei bem, e com uma necessidade de jogar coisas fora... Influenciada claramente pela letra de uma música da Bjork contada a mim pelo meu amigo Lyncoln ontem à noite.

Ai, ai... Suspiros e mais suspiros... Hoje é um daqueles dias em que me sinto suspensa. Como se não fizesse parte, como se fosse um voyeur assistindo a tudo, a todos e a mim mesma.


  • Expectativa do dia: Voltar ao chão no final do dia e que seja uma descida gradativa e calma... Nada de aterrissagens de emergência com ferimentos ao longo do corpo e da alma.
  • Previsão: Depois da calmaria sempre vem a tempestade.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

O inconsciente trabalhando...

Ontem, como de costume não consegui me concentrar na aula.
E meu inconsciente tem criado armadilhas poderosas demais... ou então estou ficando louca de vez! Consegui sonhar no intervalo de uma respiração, durante um exercício... Acreditam?! Em ealguns segundos sonhei e retornei... Bom, como diz a professora: "Como você é engraçada Juliana".
  • Sensações: Raiva por não ter dito "da missa a metade" para quem deveria ouvir, desalento por não conseguir criar uma rotina de estudo e tristeza por ainda não entender o porquê a FAP.
...

Hoje acordei melhor, mais animada, até me maquiei o que a algumas semanas não fazia... Mas também tem o fato de que hoje é quarta, e quarta teoricamente tem aula de maquiagem, o que não sei o porquê, me inspira...
O dia foi agitado o suficiente para não parar para pensar em mim e em como me sinto.
Ah! Hoje almocei e bem. Junto com a Josy atrás do Müeller.

  • Expectativa: Assistir a palestra no Sesc e depois organizar minhas coisas em casa.

terça-feira, 8 de abril de 2008

TERÇA

O dia começa já um inferno... A Dona Tere foi internada por causa de pressão baixa...
Já levei uma bronca cedo do chefe mor, e minha TPM tá absurdamente atacada, juro que to tentando não ser tão estúpida com as pessoas (mas tá difícil)...
E cada vez que alguém vem com uma piadinha idiota, ó Deus, dai-me paciência, por que se der força eu arrebento!!
Ahhhhhhhhhhh!!! A raiva me faz qual um tigre preso na jaula, rugindo e tentando quebrar as grades acaba se ferindo. Mas meus gritos são mudos e não me ajudam a me acalmar.
Estou ouvindo uma rádio qualquer, mas minha vontade era ouvir algum heavy metal extremamente pesado que me fizesse desconcentrar desta realidade.
...
Meio dia... e o choro vem cunvulsivo. Motivo: mexeram no que eu estava fazendo. Bobeira, sim... mas diz isso pra alguém de TPM e stressada.
...
15h: Não almocei e a fome não vem.

SEGUNDA

Nádegas a declarar... o dia não teve quase nada que valha a pena relatar.
A não ser a vontade imensa que me deu após a aula de Expressão Corporal de brincar de mãe pega ou mãe cola americana...
Tomar café com a Lígia foi bom...

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Nada de mais...

O dia foi tranqüilo, sem expectativas, sem muitas atividades...
Agora vou para aula... isso me faz pensar que estou sem cigarros... m*...

Resumidamente...

SEXTA-FEIRA
Saindo do trabalho, marco com a Lígia de tomar um café e eis que o terceiro estado de espírito do dia toma conta deste ser que vos escreve...
Começa com um pequeno desespero, levando em conta que a Lígia não tomou o café que queria e me fez caçar outro e os dois lugares não me deixam a vontade, é compreensível.
Indo para a faculdade a euforia (que não deixa de ser um tipo de desespero) ativa a metralhadora de palavras, e começo a cometer os previsíveis erros de quando “se fala demais”...
A vontade de sair correndo e não parar em nenhum lugar grita! Não me concentro nas aulas, mas fico até o fim. Vou para casa e sem sono fico vendo tv até de madrugada... comendo cheetos requeijão.

SÁBADO
Acordo e coloco Alanis para ouvir (vai que ajuda no ânimo), desço até a padaria tomo café e vou pra faculdade, ter uma única aula... A manhã é tranqüila já que a aula é interessante e consegue me fazer prestar atenção, não 100% é claro.
Almoço em um restaurante chinês e volto para a FAP, para o primeiro encontro do PPP. Expectativa, medo e receio, pois sei que a inércia se romperá. Terei de me dedicar, e querendo ou não, me sinto como se fosse a primeira vez que participo da montagem de uma peça. Discussões, digressões e tarefas para próxima semana.
Volto pra casa com a Paty, pinto meu cabelo, ela come um miojo, vou lavar minha roupa e ela dorme, a sensação é de cansaço da rotina, desilusão... Vou ver o G2, depois volto pra casa com o Darlei. A Paty chega, tinha ido se arrumar, o assunto da conversa é sexo, que para um sábado a noite é um ótimo tema. Vamos para o VU ver a Clarissa discotecar.

Sento do lado de fora com a Paty e conversamos, foi tão bom... por mais que tenha sido difícil e tenhamos tocado em pontos delicados, me senti tão bem pela conversa, pela ligação entre nós, que não tinha mais sentido ficar por ali...
Fui pra casa acompanhada até um tanto, pelo Lyncoln... chego em casa sem sono de novo... assisto tv, como o sono não vem, me obrigo a dormir.


DOMINGO
Acordo tarde, tomo banho e vou para Campo Largo, meio sonolenta ainda. Almoço na minha Vó. Ajudo minha mãe a cortar umas penas de papel para ela usar com os alunos no dia do índio. Minha irmã se junta a mesa e conversamos, quase choro... Percebo que tô de TPM, inferno...
Vou com a Gabi tomar uma cerveja e conversar (quem diria, minha irmã aprendeu a beber), há um bom tempo não conversamos realmente (um ano no mínimo), foi estranho, as coisas mudam e a gente esquece disso... na volta encontro o Vanderlei, ou ele me encontra... enfim, vamos assistir filmes: o Pacto (ah! Não era de todo ruim) e Resident Evil 3 (que particularmente gosto).
O Gardim me liga, vamos tomar uma cerveja... e o dia por fim se encerra...
Ai ai... amanhã é segunda, já dá preguiça só de pensar.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Tenho que admitir, o tempo melhorou e meu humor ao longo da tarde também.
Uma vontade louca de desenhar, pintar e "sei lá" me tomou conta. Aproveitei para escrever uma carta para Carila, que não foi enviada por que o correio está em greve, todavia tá aqui pra segunda-feira.
A inspiração me ajudou a desenhar todo o figurino da peça Trânsito em terra do Gerald Thomas que foi qual usei para a resenha de figurino. Admito a resenha não teve nem metade da atenção dada aos desenhos, e sim, minha intenção era de entregar só os desenhos. Mas conhecendo a professora sei que ela não iria gostar, "por que vocês tem que treinar a escrita"... hehe...

Agora me despeço, vou para a aula, ou melhor, passar em casa e ir para aula... e depois só Deus sabe também por que eu ainda não aprendi a prever futuro (não o meu pelo menos...hehe).
Descobri hoje que esse blog tem mais de um ano e eu nunca escrevi nele...
Se não me engano ele surgiu por que a Clarissa me pediu que o fizesse... bom, creio que o fiz apenas para agradá-la momentaneamente já que nunca escrevi.

Não gosto dessa história de Blog, mas fui "intimada" hoje a escrever um "diário" e como passo o dia todo na frente do computador é muito mais simples e prático utilizá-lo para tal. Não posso negar que a iniciativa da Vanessa, que ontem me mostrou o seu Blog, também prematuro, me inspirou. Então... vamos lá...

Ah! Claro! Tenho que citar uma das minhas maiores obsessões e compulsões, que com certeza será grande parte de todos os relatos que aqui aparecerem, minhas justificativas, sim, pois é, é isto aí, sou em grande parte de tudo que falo, justificativas.
Continuando...
...

Mais um dia cinzento em Curitiba (que novidade!), com o pequeno diferencial de que hoje é sexta-feira e as esperanças de um final de semana ensolarado, vão por água a baixo, literalmente.
O dia começa tranqüilo já que nenhum chefe se encontra no recinto de trabalho. O que infelizmente não acontece todos os dias.
Isso claro não quer dizer que minha mesa não está cheia de papéis e coisas para fazer, sem contar os trabalhos da faculdade. Mas, repito, hoje é sexta-feira, o tempo realmente não me inspira a fazer nada.
  • Expectativas do dia: Terminar a Resenha para aula de Figurino e pegar meu coturno com a Vida depois da aula.
  • Sintomas até agora: Sensação de peso no corpo, gerado talvez pelo cansaço da semana enlouquecida que tive, ou, pelo fato de que vou gripar, já que meu nariz escorre e tenho espirrado.