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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Final de 2012

   
Tenho que admitir que por mais que tente não me abalar por esse sentimento de final de ano, é quase impossível já que todos estão imbuídos dele.
   Então, "se não pode vencê-los, junte-se a eles", e lá vai a mensagem:

A todas minhas amigas e meus amigos, que estiveram ou não próximos a mim este ano, quero desejar um 2013 próspero, e não apenas porque esta é a palavra clichê que se usa na virada do ano, mas porque realmente espero que em 2013 nossos sonhos, metas, planos, inspirações e desejos se realizem, deem frutos e se encaminhem.

Sabemos que nem sempre podemos, ou nos permitimos estar ao lado das pessoas que gostamos, mas independente disto cada um de vocês citados ou não (por falta de cadastro nas mídias sociais) estão no meu coração e fazem parte das minhas lembranças, lembro da voz, do jeito e trejeitos de cada um.

Amo sempre
(mais clichê que isso im-po-ssí-vel! hehe)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mural, colagens e trabalho


Quero apresentar para quem não conhece o meu ambiente de trabalho! Às vezes acredito que deveria chamar de casa, já que há 6 anos trabalho na CUT e passo muito mais tempo aqui, do que na minha casa.

E talvez por isso eu tenha "me dado" a liberdade de "decorar" a sala com um mural de cartazes dos temas que milito/luto/acredito.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Veja? Ou melhor Reveja!

O furor de hoje na internet é causado pelo texto “Parada gay, cabra e espinafre” do escritor J.R. Guzzo. E qual ao texto que o senhor Ramalhete escreveu, há um tempo atrás, na Gazeta do Povo, é recheado de ódio maquiado e inverdades, e por isso vejo a necessidade de me manifestar.
E o manifesto aqui não é apenas em repúdio a forma como os gays e a militância homossexual é tratada, mas a grandessíssima vergonha da “nossa” mídia nacional, que renega milhares de estudos científicos sobre os temas e publica diariamente falácias, o que “é um risco”, como disse Gunter Zibellse pensamos que não se trata apenas de mais um blog fundamentalista, mas de uma mídia que é lida por estimados 4 milhões de pessoas”.
Durante todo o texto o autor mostra a desqualificação em debater o tema que se propõe. Começo dizendo que acredito que alguém que se decide escrever um texto para uma revista de circulação nacional deveria ter o mínimo de cuidado, ou inteligência, de utilizar as terminologias corretas. O autor usa 8 vezes a palavra “homossexualismo” quando deveria utilizar “homossexualidade”, termo que internacionalmente foi alterado pela ONU em 1990 e no Brasil está em vigência desde 1999.
Erro que continua quando critica “o infeliz ‘kit gay’ (... que sugeria...) aos estudantes que a atração afetiva por pessoas do mesmo sexo é a coisa mais natural do mundo”, já que os estudos na área dizem que “a orientação sexual é biológica por natureza”, ou seja, é sim “natural”. E perpetuar o pensamento de que a homosexualidade é resultado de dinâmicas familiares problemáticas ou desenvolvimento psicológico faltoso, são ideias consideradas como baseadas em desinformação e preconceito. 
Ao dizer que “Para a maioria das famílias brasileiras, ter filhos ou filhas gay é um desastre” mostra total desconhecimento de projetos como o Mães pela igualdade, que reúne mães de várias partes do Brasil na campanha contra a discriminação, a violência e a homofobia. 
E como analisar a sua explicação de que a militância gay não existe? Quando diz que o movimento é feito de indivíduos que tem pensamentos diferentes e por isso não poderiam estar organizados, desqualifica todas as organizações formais como sindicatos, partidos, ONGs e demais entidade que são formadas por indivíduos de pensamento plural, mas unidos por um ideal comum e que justamente por isso são tratados “como um bloco só”.

Outro erro grave é negar a violência aos homossexuais, presente no Brasil e no Mundo, como mostram os dados do Relatório sobre a Violência Homofóbicano Brasil da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. E desqualificar a lutapela Criminalização da Homofobia é o mesmo que desqualificar a Lei contra o Racismo e a Lei Maria da Penha que defende as mulheres da violência doméstica.


E por último porque não falar sobre os exemplos absurdos e de mau gosto utilizados? Não, não... acho que já não se faz necessário, como ele mesmo diz “Perder o essencial de vista, e iludir-se com o secundário, raramente é uma boa ideia”. 


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Fruet assina compromisso LGBT


Na última terça-feira, 16 de outubro de 2012, o candidato a Prefeitura de Curitiba Gustavo Fruet, assinou o termo de compromisso para a garantia dos direitos humanos e  cidadania  de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
"Curitiba vergonhosamente liderou a lista de cidades brasileiras, onde aconteceram mais homicídios e outras formas de violações dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nos últimos anos, e nós queremos apenas direitos iguais, nem menos nem mais. Precisamos mudar essa realidade, nada justifica um homicídio, muito menos a orientação sexual ou identidade de gênero de uma pessoa!" - disse Márcio Marins no ato da assinatura
No documento constam diretrizes de políticas públicas aprovadas durante a I Conferência Municipal LGBT, que mais tarde foram referendadas nas conferências estadual e nacional com amplos debates e participação da sociedade civil e gestores municipais, estaduais e federal.
O outro candidato recebeu o termo através da sua assessoria e até chegou a marcar uma data para assinatura, mas recuou cancelando o ato, e até o momento não entraram em contato novamente.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Desaparecimento de Anderson Leandro

Hoje pela manhã participamos da caminhada que cobrou da polícia e do ministério público mais empenho para solucionar o caso de Anderson Leandro da Silva, desaparecido há 8 dias. E tantos outros casos que ainda estão sem solução.

Mais informações em http://bandab.pron.com.br/jornalismo/sem-pistas-familia-promove-passeata-para-tentar-descobrir-paradeiro-de-jornalista-44716/


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Plataforma do Direito à Comunicação para Curitiba


Por concordar com as propostas sobre o direito a comunicação para Curitiba, feitas pelo FRENTEX, me comprometo e divulgo o documento.


Plataforma do Direito à Comunicação para as Eleições Municipais de Curitiba em 2012

O debate sobre as políticas de comunicação no Brasil geralmente tem foco no âmbito federal, já que a maior parte das leis que regem o setor é de competência da União. No entanto, há ações de âmbito municipal essenciais para se garantir o direito à comunicação e ampliar as possibilidades de construção de um sistema midiático plural, que dê vazão à diversidade da sociedade brasileira – e também curitibana.

Assim, considerando a importância do fortalecimento de uma mídia democrática, da garantia da liberdade de expressão para todos e todas, da participação popular na construção de políticas públicas para o setor e do acesso da população à informação – a partir das diversas versões e interpretações dos fatos – e à produção de comunicação e cultura, nós, candidatos à Prefeitura e à Câmara de Vereadores de Curitiba, nos comprometemos a defender, em âmbito municipal, os seguintes pontos:


·  Constituição de um Conselho Municipal de Comunicação, para formulação, implementação, fiscalização e monitoramento das políticas municipais de comunicação, garantindo ampla participação de representantes da sociedade civil.

·  Respeito à Lei de Acesso à Informação, com garantia de acesso, de forma inteligível, aos dados gerados/organizados pela Prefeitura, possibilitando o controle social das políticas.

·  Ampliação dos mecanismos de governo eletrônico, para consultas, solicitações, dúvidas, diálogo sobre demandas e utilização de ferramentas de participação popular.

·  Promoção da inclusão digital e da apropriação crítica das tecnologias pelos cidadãos/ãs, com a criação e garantia de sustentabilidade de telecentros na cidade. Estes devem ser espaços livres, sem limite de tipo de acesso, e formativos, com oferta de atividades como cursos e oficinas.

·  Ampliação da oferta de banda larga gratuita no município, por meio de pontos públicos de acesso sem fio, em diálogo com programas estaduais e federais para a área, como o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), e de editais que disponibilizem conexão de internet de qualidade para espaços que promovam a comunicação livre e a cultura.

·  Definição de mecanismos democráticos e transparentes de distribuição de publicidade oficial, tornando pública a execução orçamentária e incentivando a pluralidade e diversidade da mídia local através de recursos voltados para pequenos e médios veículos.

·  Criação de fundo municipal para apoio à estruturação e funcionamento de meios de comunicação popular e comunitária e ao desenvolvimento de softwares livres e projetos de midialivrismo, através do diálogo com comunidades e grupos que já desenvolvem iniciativas desses tipos.

·  Desenvolvimento de um Plano Diretor Participativo de Radiodifusão Comunitária.

·  Integração de telecentros, rádios comunitárias, escolas, Pontos de Cultura e outros equipamentos culturais através da criação de Centrais Públicas de Comunicação, que funcionem como espaços de produção/distribuição de comunicação cidadã.

·  Adoção da educomunicação como política pública, contemplando-a de forma transversal nas práticas pedagógicas das escolas de ensino fundamental. Para tanto, é preciso realizar processos de formação para os educadores, possibilitando o conhecimento da metodologia e a apreensão e utilização crítica dos conteúdos midiáticos.

·  Incentivo a experiências e projetos de educomunicação, em parceria com organizações da sociedade civil, direcionados à população local.

·  Adoção de softwares livres na administração municipal e licenças livres nos documentos e publicações do município, estabelecendo ferramentas e práticas que facilitem o compartilhamento do conhecimento.

·  Estabelecimento de políticas restritivas de uso do mobiliário urbano, inclusive em relação ao cabeamento de telecomunicações, de forma a impedir a degradação do espaço público.

·  Realização periódica da Conferência Municipal de Comunicação, espaço deliberativo para aprovação de diretrizes para políticas municipais de comunicação e para a atuação do Conselho Municipal de Comunicação.


Comprometemo-nos ainda a estar em permanente diálogo com as organizações da sociedade civil, movimentos sociais, sindicatos, comunicadores(as) populares e ativistas da mídia comunitária, livre e alternativa de Curitiba para o desenvolvimento de ações conjuntas em prol destes compromissos.


Curitiba, 20 de setembro de 2012.


___________________________________________________
Nome do candidato – cargo a que concorre – partido *



FRENTEX PR – FRENTE PARANAENSE PELO DIREITO À COMUNICAÇÃO E LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Assembléia Popular - PR, Associação Cultural de Negritude e Ação Popular, Cáritas - PR, Casa Brasil, Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo - Cefuria, Ciranda - Central de Notícias dos Direitos da Infância e Adolescência, Central Única dos Trabalhadores - PR, Centro Che, Centro Paranaense de Cidadania, Coletivo Soylocoporti, Coordenação dos Movimentos Sociais - PR, Conselho Regional de Psicologia - PR, Diretório Central dos Estudantes – UFPR, Federação das Mantenedoras de Rádios Comunitárias - PR, Fórum Paranaense de Economia Solidária, Fórum Permanente de Educação e Direitos e Humanos, Instituto de Defesa dos Direitos Humanos - IDDEHA, Instituto Reage Brasil, Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, Marcha Mundial das Muheres - PR, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra - PR, Programa Software Livre – PR, Sindicato dos Jornalistas – PR, Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário - PR, Sindicato dos Trabalhadores da Educação - PR, Sindicato dos Trabalhadores nos Correios - PR, Terra de Direitos, União Paranaense dos Estudantes - UPE.


* As adesões devem ser formalizadas durante a atividade de lançamento da Plataforma do Direito à Comunicação, no dia 20 de setembro, às 19h, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR); ou através da assinatura do candidato e envio do documento escaneado para o e-mail frentexpr@gmail.com, até o momento do lançamento.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Nota de repúdio ao Ducci por censurar o Blog do Tarso

Esta é uma nota de repúdio à atitude do Prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, que censurou o Blog do Tarso, não só infringindo a liberdade de expressão do blogueiro, como de tod@s as pessoas que se manifestaram na enquete que foi o motivo do processo.

Não nos sentimos representados pela mídia golpista e o PIG, por isso precisamos de blogs progressistas e pessoas comprometidas com a verdade para que nossas vozes sejam ouvidas.



Como blogueira e militante das causas sociais, dou todo apoio e me solidarizo com o blogueiro Tarso Violin.

13 pontos sobre Direitos Humanos


O PT Nacional criou documento com 13 Pontos sobre Direitos Humanos que devem ser contemplados nos planos de governo e defendidos pelos candidatos do PT nas eleições de 2012, por concordar e me comprometer com 0 conteúdo estou reproduzindo aqui no blog.

Tendo como referenciais básicos o disposto na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948; a Constituição Federal de 1988; o Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos (PMEDH 2005/2014); o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH/2006); o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3/Decreto nº 7.037/2009); a Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011); a Resolução CNE/CP Nº 1/2012, e referido Parecer Nº 8/2012, que estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, propomos que os candidatos se comprometam a:
1) regulamentar, por intermédio do Conselho Municipal de Educação, e implementar as Diretrizes Gerais da Educação em Direitos Humanos, como um dos eixos fundamentais do direito à educação, assumindo o desafio de promover a formação continuada d@s servidor@s públic@s municipais nesta temática, visando o estabelecimento em todas as áreas de uma cultura de direitos humanos orientadora das ações de governo;
2) priorizar nos planos de governo a promoção, a proteção e a defesa dos direitos humanos, bem como a reparação das diferentes formas de violação de direitos;
3) comprometer-se com a implementação de políticas públicas que assegurem o acesso a informação e ao mesmo tempo o direito à memória e à verdade, defendendo a proibição de homenagens e revendo denominações em locais públicos municipais a pessoas que praticaram crimes de lesa-humanidade;
4) instituir, onde não houver, e/ou reforçar a atuação dos conselhos tutelares como uma política estratégica para a promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes, estabelecendo diretriz orçamentária que assegure mais recursos para essa área e definido formas de colaboração com os estados para o atendimento socioeducativo em meio aberto (prestação de serviços à comunidade ou de liberdade assistida);
5) instituir, onde não houver, e/ou reforçar a Política Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, mediante a implementação de Plano Municipal de Acessibilidade voltado para o cumprimento do Decreto n° 5.296/2004 estabelece critérios básicos para a adequação dos equipamentos públicos para garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida;
6) desenvolver políticas públicas voltadas para a ampliação do conceito de trabalho e o reconhecimento do trabalho das mulheres, assegurando a sua inclusão no processo de desenvolvimento do município e sua autonomia econômica;
7) promover a inserção, a qualidade de vida e a prevenção de agravos aos idosos, por meio de programas municipais que fortaleçam o convívio familiar e comunitários, garantindo o acesso a serviços, ao lazer, à cultura e à atividade física, de acordo com sua capacidade funcional;
8) fortalecer o regime de colaboração com o estado na implementação de políticas públicas voltadas para a reintegração social e no mercado de trabalho dos egressos do sistema prisional;
9) desenvolver políticas públicas de promoção do respeito e valorização das diversidades e de categorias historicamente vulneráveis - mulheres, negr@s, povos indígenas, quilombolas, idos@s, pessoas com deficiência, grupos raciais e étnicos, LGBT, entre outros, assegurando a proteção do Estado ao direito à vida e à dignidade, sem distinção, a todas as pessoas;
10) promover uma cultura de direitos humanos voltada para o respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais;
11) instituir políticas públicas que assegurem o livre exercício das diversas práticas religiosas, coibindo manifestações de intolerância religiosa e disseminando uma cultura de paz e respeito às diversas crenças;
12) por intermédio de ações em colaboração com o governo federal e estados, fortalecer a integração das políticas públicas voltadas para a prevenção ao consumo e tratamento e reinserção social de dependentes químicos;
13) criar, onde não houver, e/ou fortalecer os Conselhos Municipais de Direitos Humanos e os Centros de Referencia em Direitos Humanos Municipais.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Baba


Esta é uma singela homenagem ao companheiro de luta e amigo Valdecir Farias da Silva, o Baba, que faleceu ontem, por volta das 19h em um acidente de carro no trevo de Irati. Ele estava indo para Dois Vizinhos visitar a neta que acabara de nascer.
Copio aqui a descrição feita pela Thea “Baba era novo, 33 anos, mas teve filha cedo, aos 17, e esta foi mãe aos 16. Por isso, muitos como eu, estranharam a notícia de Baba já ser vovô. Ele era assessor do deputado estadual Professor José Rodrigues Lemos (PT) e um militante ativo da APP-Sindicato, sempre atuante nas lutas da Educação e na defesa intransigente dos direitos da classe trabalhadora. Um dos quadros mais preparados do partido, com excelente formação cultural, teórica e sócio-política. Deixa saudades nos amigos e um vazio imenso na luta, no combate diário à direita, ao preconceito, às liberdades. Esta semana, teremos os atos do 30 de Agosto no estado e na Capital e o Baba certamente será lembrado lá por seu envolvimento, articulações e por tantas presenças e construções desse ato nos anos anteriores. Segue em paz, companheiro!!!

O que eu sempre vou lembrar do Baba era seu sorriso e a forma carinhosa de tratar as pessoas. O movimento sindical e a vida política, por vezes, é cruel com os novos quadros que surgem, mas ele sempre me incentivou e acreditou no meu trabalho.
Há tempos atrás ele esteve aqui na CUT e passamos horas conversando sobre formação sindical, formas e maneiras de se atingir o objetivo de fazer as pessoas resgatarem a consciência de classe que o capitalismo tem feito esquecermos. Gravei alguns DVDs para ele com os materiais que usamos nos cursos, e independente de sermos de correntes diferentes no partido ele, como tantas outras vezes, repetiu “Um dia tu ainda vai trabalhar com a gente”.
Lembro também de quando eu ficava na XV de Novembro com algum abaixo assinado da CUT ou de um de seus sindicatos filiados e ele trabalhava na APP, sempre passava para me dar um “oi” e trocar dois dedos de prosa.
Ele é um daqueles poucos que para além do movimento, da luta, a gente cria um carinho e passa a ser amigo.

As saudades ficam, junto com uma pontinha de arrependimento de não ter aproveitado mais a sua companhia. Descanse em paz companheiro, e continuaremos na luta, por ti e por todos que acreditam que um mundo melhor é possível.
 

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Uganda e sua primeira parada gay

Na Uganda ser homossexual é ser condenado a morte, e mesmo assim eles se organizaram e fizeram a primeira parada gay do país.

Eu ainda acredito na humanidade quando vejo uma notícia como esta.
A luta por direitos humanos de pessoas LGBT continua!
Nem mais nem menos, direitos iguais!



terça-feira, 14 de agosto de 2012

Propostas da ABGLT para a cidadania LGBT


Este documento é um termo de compromisso feito pela ABGLT para os candidat@s a vereador e vereadora, com propostas voltadas para a cidadania LGBT.

Campanha Voto contra a Homofobia, Defendo a Cidadania” ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) é uma entidade de abrangência nacional, fundada em 1995, que atualmente congrega 257 organizações congêneres de todos os estados e tem como objetivo a defesa e promoção da cidadania desses segmentos da população. Informações adicionais sobre a ABGLT podem ser encontradas em www.abglt.org.br Contextualização da população LGBTO Relatório Kinsey e outros estudos estimam que lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) representam em torno de 10% da população, ou 20 milhões de brasileiras e brasileiros. Apesar dos avanços obtidos nos últimos 20 anos no que diz respeito à promoção da cidadania das pessoas LGBT,  é um segmento da sociedade que ainda enfrenta problemas e desigualdades provocados pela desinformação, o preconceito, e discriminação e a intolerância. Pesquisas realizadas durante as Paradas LGBT apontam que pelo menos 60% das pessoas LGBT entrevistadas já sofreram discriminação por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Diversas outras pesquisas corroboram estas informações (www.abglt.org.br/port/pesquisas.php). No Congresso Nacional, nos 24 anos da Constituição Cidadã, nenhum projeto de lei de promoção ou defesa dos direitos da população LGBT foi aprovado, e até tem parlamentares que apresentam proposições que ferem a Constituição e visam a discriminar e gerar preconceito contra esta população. Aos casais do mesmo sexo são negados 78 direitos existentes para casais heterossexuais. O Judiciário tem preenchido a lacuna deixada pelo legislativo federal, preservando os conceitos constitucionais da igualdade, da não discriminação e da dignidade humana, no julgamento dos casos envolvendo a cidadania das pessoas LGBT, em especial a decisão do Supremo Tribunal Federal em 05 de maio de 2011, que equiparou as uniões estáveis homoafetivas às uniões estáveis heterossexuais. O Executivo Federal tem se esforçado consideravelmente neste sentido, com o Programa Brasil Sem Homofobia, a 1ª e a 2ª Conferência Nacional LGBT, o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, e a instituição da Coordenação-Geral dos Direitos de LGBT e do Conselho Nacional de Combate à Discriminação. Diferente de alguns outros setores sociais, que lançam e apoiam predominantemente candidatos apenas do seu meio, as pessoas LGBT, além de apoiar candidatos(as) da nossa comunidade, apoiam especialmente  candidatos(as) que são parceiros(as) de nossa luta contra o preconceito e a discriminação, independente de sua cor, raça, credo religioso, orientação sexual ou identidade de gênero.   PROPOSTAS PELA PROMOÇÃO DA CIDADANIA LGBT CANDIDATOS(AS) a VEREADOR(A) Integrar ou instituir a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT Integrar ou instituir a Frente Parlamentar em HIV/Aids Integrar ou instituir outras Frentes Parlamentares voltadas para questões sociais e a promoção da cidadania de populações mais vulneráveis Apresentar / aprovar projetos de lei: Proibição e penalização administrativa da discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero praticada por agentes públicos ou privados. Utilização do nome social de travestis e transexuais por todos os órgãos da administração pública municipal direta e indireta. Revisão do estatuto dos servidores públicos, criando a isonomia de direitos entre servidores heterossexuais e LGBT. Instituição de datas comemorativas alusivas à promoção da cidadania LGBT:            - 29 de janeiro – dia da visibilidade de travestis e transexuais             - 17 de maio – dia contra a homofobia, lesbofobia e transfobia            - 28 de junho – dia do orgulho LGBT            - 29 de agosto – dia da visibilidade das mulheres lésbicas e bissexuais Apresentar / aprovar outras proposições a favor da garantia, defesa, promoção e proteção da cidadania e dos direitos humanos de pessoas LGBT. Votar contra projetos de lei que firam, propositadamente ou não, a igualdade de direitos da população LGBT garantida pela Constituição Federal. Zelar pela defesa do Estado Laico, inclusive no que diz respeito à não utilização de símbolos religiosos em repartições públicas. Garantir no PPA, LDO e LOA recursos financeiros para ONGs LGBT e a Gestão Pública executarem ações de promoção da cidadania e dos direitos civis de LGBT. 

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Propostas das Mulheres do PT para Curitiba

Segue documento feito pelo Coletivo de Mulheres do PT, com as propostas para uma Curitiba melhor!


PROGRAMA DE GOVERNO – PROPOSTA DAS MULHERES

1.               Garantir o combate às desigualdades entre homens e mulheres como eixo estruturante do desenvolvimento do município de Curitiba.

1.1             Criar a Secretaria de Políticas para Mulheres, como instrumento:

- de fortalecimento da institucionalidade das políticas públicas para as mulheres, na perspectiva do reconhecimento do papel do município como indutor e promotor da igualdade, garantindo capacidade executora em dimensão que assegure a eficiência e capilaridade da atuação;

- de incorporação da perspectiva de gênero na formulação, implementação e avaliação de políticas públicas, promovendo uma cultura de inclusão;

- para articular e integrar políticas governamentais e programas de crescimento econômico e de redução das desigualdades sociais, que garantam o acesso aos recursos naturais, econômicos e à riqueza, promovendo a igualdade e a erradicação da pobreza, inserindo as mulheres no sistema produtivo, no mercado de trabalho;

- de desenvolvimento de ações afirmativas propostas pelo Conselho da Mulher e pelas Conferências de políticas para mulheres;

- de incorporação das mulheres e suas especificidades na formulação do conjunto de ações do governo municipal;

- de otimização econômica dos gastos do governo, na medida em que a prevenção é ferramenta de mitigar gastos.

1.2             Fortalecer o Conselho Municipal da Mulher, econômica e politicamente, como instrumento representativo, fiscalizador, propositivo e deliberativo de políticas para mulheres.

1.3             Garantir a realização da(s) Conferência(s) Municipal de políticas para mulheres para que estabeleça um processo de discussão para elaboração do Plano Municipal de Políticas para Mulheres, em consonância com o PNPM – Plano Nacional de Políticas para Mulheres.



2.               Garantir a participação, o atendimento, o respeito e o direito pleno a todas as mulheres do Município de Curitiba, observando as diferenças étnicas-raciais, de orientação sexual, geracional, ou de qualquer outra.

2.1             Ampliar a representação e participação das mulheres nos espaços de decisão e poder,

- promover e fortalecer a participação igualitária, plural e multirracial das mulheres nos espaços de poder e decisão do governo municipal de Curitiba – nas Secretarias; nas empresas públicas, inclusive nos conselhos de administração; e demais órgãos públicos, com vistas a uma mudança de cultura na sociedade, à formação de novos valores e atitudes em relação à autonomia e protagonismo das mulheres, bem como potencializar a criatividade advinda da contribuição da diversidade no ambiente de trabalho;

- buscar mecanismos para equalizar a participação e representatividade das mulheres em cargos de liderança nas instâncias do governo municipal, bem como equalizar as diferenças existentes na situação salarial entre homens e mulheres e com suas diferenças (salário igual para trabalho igual);

- apoiar e fortalecer as medidas que sejam necessárias, incluindo medidas legislativas e afirmativas, para alcançar a paridade entre homens e mulheres em cargos de confiança do poder executivo, legislativo e judiciário no âmbito do município, e em cargos de comando em empresas públicas;

- apoiar e fomentar a participação das mulheres no processo da reforma política no Brasil, nos termos do que é historicamente defendido pelos movimentos de mulheres;

- fortalecer os espaços de participação das mulheres na formulação e implementação de políticas em todos os níveis e âmbitos do poder público municipal;

- estimular o aumento da taxa de atividade feminina, de formalização dos empregos e da ocupação de postos executivos e de comando;

- incentivar a participação das mulheres na gestão de políticas de desenvolvimento territorial;

- buscar mecanismos para a universalização das mulheres à documentação civil;

- promover iniciativas que visem à garantia da regularização fundiária urbana no nome das mulheres;

- capacitar gestores e gestoras públicas, com vistas à inserção da perspectiva de gênero e raça na implementação de políticas públicas e ocupação dos cargos de chefias;

- fomentar a realização de políticas e serviços universais de cuidados que viabilizem o compartilhamento e a co-responsabilidade na reprodução da vida.

2.2             Promover a autonomia econômica das mulheres, com ação estruturante para o desenvolvimento local, a erradicação da pobreza e o enfrentamento à violência contra as mulheres,

- promover ações que garantam a igualdade de oportunidade e de tratamento no mundo do trabalho, que rompam com a lógica dos papéis sociais tradicionalmente atribuídos à mulheres e homens;

- buscar mecanismos para universalizar a creche e educação infantil em tempo integral;

- desenvolver medidas e ações afirmativas destinadas à ampliação da formalização do trabalho das mulheres, à promoção da igualdade de tratamento nos setores público e privado, e ao incentivo à criação de empregos para mulheres;

- fomentar e/ou instituir iniciativas de capacitação e formação profissional e de lideranças femininas para a formulação, implementação e monitoramento de políticas de desenvolvimento sustentável no município;

- garantir a igualdade entre homens e mulheres no direito à casa e à terra;

- garantir a assessoria técnica, socioambiental e à comercialização da produção das mulheres;

- desenvolver políticas e criar mecanismos que ampliem o acesso das mulheres ao crédito e ao microcrédito produtivo;

- promover a valorização e o reconhecimento da contribuição econômica das mulheres, incentivando o empreendedorismo, o associativismo e cooperativismo, especialmente por meio do fortalecimento das redes de mulheres na economia solidária;

- construir alternativas para garantir que nos processos de licitação sejam levados em conta indicadores de equidade/igualdade;

- desenvolver ações de valorização e formalização do trabalho doméstico.

2.3             Garantir o enfrentamento à violência contra as mulheres, ampliando e universalizando o atendimento às mulheres em situação de violência.

- fortalecer a rede de atendimento às mulheres em situação de violência, dando especial atenção à criação e/ou ampliação de Centros de Referência e Atendimento, à delegacias da mulher e casas abrigo;

- fortalecer o Pacto Nacional de Enfrentamento à violência contra as mulheres e a aplicação da Lei Maria da Penha;

- ampliar o acesso à assistência jurídica, psicológica, de saúde, gratuita para mulheres em situação de violência;

- fomentar programas e ações de combate à prostituição e ao tráfico de mulheres e meninas e ao turismo sexual;

- promover os direitos humanos das mulheres em situação de prisão;

- criar a rede municipal de enfrentamento (prevenção e combate) às drogas;

- criar instrumentos de conscientização para a proteção da mulher contra o assédio moral e sexual;

- desenvolver ações de capacitação/formação da rede de atendimento às mulheres em situação de violência;

- incluir a mulher vítima de violência como público prioritário em todas as unidades, serviços e programas da administração pública municipal.

2.4             Garantir a saúde e o pleno exercício dos direitos sexuais e reprodutivos, assegurando qualidade de vida e saúde em todas as fases de suas vidas,

- ampliar os programas de atenção à saúde integral da mulher, garantindo o acesso gratuito a todos os recursos, em especial atenção à redução da mortalidade materna e neonatal, ao enfrentamento à feminização da epidemia HIV/AIDS, da prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e cérvico-uterino e aos agravos decorrentes da violência sexual e doméstica;

- garantir formação e informação para mulheres e meninas no que se refere à reprodução da vida;

- garantir o abortamento em condições seguras, nos casos previstos em lei, ampliando a rede de serviços de atenção à mulher;

- garantir a observância, nas políticas de atenção à saúde das mulheres, das especificidades decorrentes de sua origem étnico-racial, orientação sexual e deficiência;

- garantir os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres em todas as fases do seu ciclo de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie;

- garantir a implementação das diretrizes da Política Nacional de Atenção à Saúde Integral à Mulher;

- ampliar o acesso e qualificar a atenção à saúde das adolescentes e das jovens, por meio da sensibilização e capacitação de profissionais de saúde e de agentes comunitários de saúde focando: o conceito de adolescência e juventude e reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos a partir de uma perspectiva de combate ao racismo, sexismo, lesbofobia e transfobia;
- promover programas e ações de saúde do/a trabalhador/a na perspectiva de gênero;

- fomentar ações incentivando o parto natural e humanizado;

- prestar atendimento à saúde mental da população feminina;

- adotar a relação saúde-trabalho em toda a rede de atenção a saúde, em todos os níveis de complexidade e em todas as especialidades;

- realizar formação/capacitação de agentes públicos e construir mecanismos para o enfrentamento ao preconceito e à discriminação no atendimento aos munícipes.

2.5             Desenvolver políticas que garantam a educação inclusiva para as mulheres, em todos os âmbitos e espaços educativos,

- fortalecer a educação na perspectiva inclusiva, não sexista e não racista, promovendo e incentivando o acesso das mulheres à ciência e tecnologia;

- ampliar ações para a erradicação do analfabetismo entre as mulheres;

- ampliar e fomentar ações de capacitação profissional da educação em conteúdos não discriminatórios;

- incentivar a prática da linguagem inclusiva, não sexista e não discriminatória;

- apoiar iniciativas de fomento à produção científica e tecnológica das mulheres e sobre as mulheres;

- fomentar e promover ações de inclusão digital para mulheres;

- estimular a participação das mulheres em atividades esportivas com foco no lazer e na saúde, promovendo jogos e torneios entre as regionais do município.

2.6             Desenvolver políticas de cultura e lazer para mulheres e sua família, na perspectiva da qualidade de vida individual e coletiva, ampliando espaços de convivência, com estruturação de equipe interdisciplinar para o desenvolvimento de atividades sócio-educativas em conjunto com as políticas de assistência social, saúde, educação, esporte e lazer, cultura, entre outros, em especial para famílias com pessoas de terceira idade,



3.               Desenvolver políticas de valorização da mulher em toda sua diversidade.

- fomentar iniciativas que coíbam práticas discriminatórias e contribuam com a valorização da mulher, em especial nos instrumentos de mídia;

- investir em projetos de infraestrutura, serviços públicos em saneamento, moradia, transporte, energia e mobilidade para melhorar a vida das mulheres, observando a inclusão das necessidades específicas das mulheres e a promoção de seu bem estar e segurança;

- garantir equipamentos e espaços coletivos e gratuitos de lazer, com programação de atividades lúdicas compatíveis com as necessidades de tempo, segurança e de fácil acesso;

- implementar políticas que incentivem a socialização do trabalho doméstico e dos cuidados com a família, tais como lavanderias e restaurantes públicos e acessíveis.



4.               Contribuir para o avanço da inclusão das mulheres em todos os espaços, com garantia de direitos e oportunidades iguais, respeitando as características das mulheres, em especial com parcerias entre as instâncias de governo (federal, estadual e municipal) e com os municípios da região metropolitana de Curitiba.