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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Reconstituição

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Direito de ir e vir?


Hoje dia 24 de Setembro de 2009, eu volto a esbarrar numa das premissas básicas. O direito de ir e vir. E por que não também no direito a liberdade de expressão.
Estávamos ensaiando nossa peça de conclusão de curso, nosso TCC, intitulado “Primeiro Crime” na rua XV de Novembro, quando uma das atrizes em meio a sua ação cênica é abordada pelos policiais e é revistada.
Agora analisemos e situação concreta, ipisis literis como aconteceu.
A ação da atriz era: andar pela Rua XV de Novembro e em certos momentos como achasse conveniente, cair. Esperar alguém socorrê-la ou não e soltar seu texto: “Eu sempre precisei da ajuda de estranhos”. Texto esse retirado da personagem Blanche da peça “Um bonde chamado desejo”.

Parênteses: Estamos ensaiando esta peça desde Janeiro e com esta formatação de intervenção cênica na rua, desde Junho do corrente ano. Já fizemos uma apresentação prévia, de mostra de processo em Julho, quando pedimos liberação para a Secretaria de Urbanismo e para a Guarda Municipal da cidade de Curitiba.
Mas voltando. Eis que estávamos ensaiando e em uma das quedas dois policiais vêm acudi-la. O resto da companhia que acompanhava a atriz, prontamente chega e explica a situação: “Isto é uma peça de teatro”.
Entregamos o “cartão” da companhia com todos os contatos e estes entendem a situação. A atriz se levanta e continua caminhando para continuar o ensaio, eis que outros quatro policiais que se encontravam do outro lado da rua a abordam “delicadamente”como é de costume da profissão e ordenam: “Mão na cabeça, encosta na parede”. A policial
feminina imediatamente começa a revista-la soltando as frases: “Vc está drogada! Vc usa drogas!”.

Cabe dizer que a atriz em questão é uma, digamos assim, “filhinha de papai”, que nunca em toda sua vida sonhou que algo do gênero
pudesse acontecer a ela.

Ela fica muda e obedece as ordens prontamente.
Nisso novamente, nós da companhia nos aproximamos dos outros policiais para explicar a situação (enquanto ela continuava levando uma “geral”), mas não sendo ouvidos, ouvimos as seguintes frases repetidamente de todos os presentes: “Isto é uma palhaçada!”, “Vão estudar, fazer uma faculdade, não ficar fazendo esta besteira na rua”.

Um dos policiais toma a frente e “ouve” o que temos a dizer, e nos questionando sobre o porque da “palhaçada”. Alguns minutos se
passam e ele fala para encaminharmos as solicitações de liberação para todos os órgãos competentes avisando sobre o evento. Não confirmando se o pedido seria aceito ou analisado.

Agora eu pergunto: Cadê a PORRA dos direitos colocados na Constituição!
E que instituição é essa que formata as pessoas a agirem de
forma autoritária, intransigente e débil. Como alguém se vê no direito de julgar as pessoas? De julgar pessoas que mesmo explicando o evento cênico que estava acontecendo, sem ter no mínimo noção do que isto significa. Ter a pachorra de dizer que “show” se faz num lugar marcado com todas as pessoas avisadas e paradas assistindo? Nosso trabalho discute a ORDEM e todos os mecanismos criados pelo homem para que isso aconteça da forma como as instituições querem. Como o Governo quer. As câmeras de vigilância colocadas por todo o centro de
Curitiba para a suposta segurança das pessoas. Os guardas que revistam uma menina porque ela está caindo na Rua XV de Novembro, enquanto pessoas fumam maconha na Praça Santos Andrade, mendigos dormem na Rua XV, pivetes espreitam os passantes pedindo dinheiro e cigarro e esperam a oportunidade para um possível furto. Onde ali há duas quadras está aglomerada o tráfico de crack e pó da cidade, onde homens, mulheres e crianças queimam pedras a plena luz do dia. Onde
pessoas são assaltadas e ninguém as socorre. Lugares que todos sabem como operam, mas ninguém interfere.

Porque o traficante não está caindo na Rua XV de Novembro, atrapalhando a calma passagem dos transeuntes. Porque os
assaltantes não estão encenando uma peça de teatro. Porque a moral dos policiais não é ferida por eles. Os policiais não se sentem idiotas, como se sentiram parando uma atriz. Os policiais não ficam calados, com raiva, porque ao “fazerem”seu trabalho, revistaram uma atriz.

Estou indignada sim! Por essa falsa moral das pessoas. Por uma atitude tomada por causa de um ego ferido. Fico sim, revoltada, por ter sido classificada, rotulada e julgada, por pessoas que nem ao menos me conhecem, ou conhecem um trabalho de pesquisa em teatro.
É claro, ficamos calados, vamos tomar todas as providências dadas
pelo policial. Vamos nos enquadrar na ORDEM estabelecida que está acima da constituição e dos direitos nela contidos. Vamos nos privar de ter várias possibilidades de uma pesquisa séria que é desenvolvida ao longo de uma Faculdade de Artes, porque precisamos avisar os órgãos públicos de que queremos questioná-los. Questionar esta estrutura que poda tudo que se foge ao controle.

Porque a capital ecológica, a “cidade sorriso”, não suporta intervenções
urbanas. Porque a capital símbolo de organização no sistema de transporte público , não quer atores e atrizes conturbando a “ordem”.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pla$tic Safada

E não é que eu descubro ontem (só ontem), que tinha um vídeo de divulgação da tal festa!
Chocada! hehe

See and tell me

http://www.youtube.com/watch?v=7WpQslnH4fc

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Safada brega...

A pauta é:
Sábado, dia internacional de sair e pra onde eu vou?

Haviam 3 opções (em ordem de probabilidade de escolha):
1 – Ir no Sláinte, entrar de graça e de quebra ver uma mocinha que acho uma graçinha...
2 – Ir no Novo Operário e ver os Milagrosos Decompositores tocarem, e
3 – Ir numa festa GLS no Soho, com o tema Safada. Que minha amiga ia ser Hostess e ia estar a caráter.

Aonde eu fui parar?? Hein? Hein?
Lógico que na opção menos provável.
E pra ajudar a amiga e por algum motivo desconhecido e idiota resolvi ir a caráter também (talvez achasse que com isso fosse chamar a atenção de alguém interessante, não bastasse o cabelo roxo).
Peguei uma saia cheias de corte na barra da minha época de gótica (sim nos meus 15 anos eu andava de preto e ia a cemitérios) e fiz de vestido. Coloquei a meia 7/8 arrastão e não, não coloquei salto. Fui de coturno que daí já é pedir demais né.
Fui de lente de contato, fiz uma make up nada comum a minha pessoa e quando estava saindo de casa pensei: “no mínimo eu vou me divertir”...

OK, OK, eu sei que pedi pra isso acontecer, o que mais eu podia esperar? Hehe mais não fui sozinha carreguei uma “renca” junto... hehe.
Bom, o número de homens era superior em 3 para 1, proporcionalmente. As mulheres claro que a maioria foi com a namorada... As solteiras? Em sua maioria bêbadas. Isso que cheguei cedo, imagina no final da festa...

Até aí não estava tão ruim, o DJ tava tocando uma seção velharia, com coisas do tipo: Hanson, Avril Lavigne, Shakira, etc. e tudo bem, dava pra se divertir, era engraçado.
Mas quando tu acha que ta na seção fim de noite, sempre tem um Joselito que consegue piorar.
O nível da seleção musical foi decaindo, tocou: Carrapicho, Daniela Mercuri, Axé, Funk, e assim foi caindo... tocou até Vini “Uh Tiazinha mexe essa bundinha e vem”...

Nisso meu humor já estava no dedão do pé, e eu me perguntava pra que “Meu Deus, eu não aprendo a me ouvir?”...

Tá eu dei algumas boas risadas com os tombos alheios dos bêbados bailarinos no final da noite, as mulheres subindo na mesa pra dançar, a galera achando que a pilastra era cano pra fazer polidance, as pessoas segurando os cabelos como se isso fizesse passar a bebedeira, o chicote da hostess virar brinquedo na mão de alguém, eteceteras...
Se eu tivesse bebido tá talvez eu tivesse embarcado na onda brega, mas sei lá, álcool só tem decido acompanhado de sinuca huahuahua...

Mas eu podia ter pego pelo menos gripe né! Hehe... brincadeira...

Menos mal, como diria minha mãe, pelo menos não sai carregando ninguém bêbado pra ficar tomando conta em casa. Chega de imitar a Madre Tereza...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Fantasiando a vida

Após um mês sentindo enjôos sem motivo nenhum aparente, e conversas com as amigas, surge a dúvida: Poderia eu? Estar grávida?
Não, 99% de certeza que é quase impossível, pois tomo anticoncepcional e já menstruei depois da última vez que transei.

Mas eu sempre crio esperanças... eu sempre sonhei com a maternidade... sempre quis ter aquele barrigão... sempre quis alguém que soubesse que era meu (por um tempo claro)...
Isso me lembra meus 15 anos e a desenfreada vontade de ter um filho pra me salvar de mim mesma... ter um rumo diferente na vida. Ter cursado direito, tentar a prova pra Juíza, continuar morando em Campo Largo...
Lembro também o quanto chorava todo mês, por ver que meus planos não tinham dado certo... da angústia, da dor, da certa culpa que sentia...
Ah... mas isto... isso... isso é passado... isso faz muito tempo... faz tempo... muito tempo...

Mas não sei porque hoje com essa suspeita tudo volta a tona...
... meus olhos se enchem de lágrimas e elas escorrem... caem... absortas num sentimento que a muito não sentia... cheias de uma dor da perda de algo que nunca tive e provavelmente nunca terei... cheias de um desejo que já havia esquecido que sentia...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Lixeiras

Isso é porque o fato me veio a cabeça quando via a matéria sobre a Proibição de fumar em locais fechados que já está vigorando em SP, e que está ocasionando um aumento na sujeira das ruas por causa das "bitucas"...
Bom, se vc é fumando já deve ter reparado.
As lixeiras de Curitiba são feitas, se pensando nos fumantes. Na boca do lixo há uma plaquinha de metal pra tu apagar o cigarro antes de jogá-lo no lixo, pro lixo não pegar fogo óbvio.

Mas isso não adianta de nada, ninguém joga cigarro no lixo a não ser que seja pra botar fogo.

Mas tb nem devia estar falando sobre isso...
deve ser o remédio que me deixou lezada...
cólica maldita...

e boa noite