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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O Doce e o Amargo - Secos & Molhados




1974 - Secos e Molhados II

O Doce e o Amargo

O sol que veste o dia
O dia de vermelho
O homem de preguiça
O verde de poeira
Seca os rios, os sonhos
Seca o corpo a sede na indolência (2x)

Beber o suco de muitas frutas
O doce e o amargo
Indistintamente
Beber o possível
Sugar o seio
Da impossibilidade
Até que brote o sangue
Até que suja a alma
Dessa terra morta
Desse povo triste

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Again

Hoje sinto o que há muito não se passava em minha alma...
A dor, a dor tão conhecida, tantas vezes sentida, amargurada na pele. A angústia de vida, o incomodo pelo sangue correndo nas veias, a vontade de fumar todos os cigarros do mundo até o pulmão parar de funcionar, beber todo o álcool que o estomago não agüenta.
A agonia, a raiva que cega e me faz chorar...


Deus! Por que isso sempre volta? Quando acreditava que havia superado, ou que isso é passado, que era fase, que era coisa de adolescente como me diziam?
Cansaço, no final das contas é sempre essa palavra que sobra, cansaço!
Queria crer que isso vai passar como sempre passa e que nunca mais voltar, mas quem dera! Uma hora ou outra, mais cedo ou mais tarde, minha alma se enegrece...
E eu já não tenho mais vontade, não quero mais tentar, não quero mais insistir...

Mas eu continuo aqui... porque o cansaço me impede de tomar qualquer iniciativa...
Estou inerte...

Eu permaneço...