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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

VOTEM EM MIM !!

Bom galera como eu tinha que arrumar algo para fazer, resolvi me inscrever num concurso de Contos e fui selecionada.

Se meu conto for escolhido, serei uma das colunistas do site Parada Hot.

Ou seja!

VOTEM EM MIM !!


http://paradalesbica.net/hot/2009/12/cest-la-vie/


Obrigada desde já!

Ah... e comentem!
Quero sugestões.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Pressentimento

Hoje é dia 08/12/09 e agora são 16h38...
Mas esse texto não será postado nesta data.
Escrevo agora pela necessidade que me toma de tal forma que não consigo simplesmente tentar fingir que ela não oprime meu peito.

Tenho que dizer que sou uma pessoa estranha, mas pra quem lê ou leu algo neste blog sabe disso.
Mas o motivo desta afirmação é que como todo bom ser humano eu tenho pressentimentos. Sim todos os temos! Mas muitos não sabem ouvi-los, ou perceber os sinais.

Eu às vezes os ouço, às vezes não dou bola, e às vezes faço força para esquecê-los.

Mas o pressentimento que me toma agora é reincidente. Já sonhei com ele.
Mas deixemos de prolixidades... Sejamos simples... Me aperta o peito saber que sou apenas uma fase, como a maioria das pessoas que passam nas nossas vidas o são...
Mas saber que não serei a ter no final da história... que não será comigo o “pra sempre”...
Fico feliz pela frase que nos guia, que seja “eterno enquanto dure”...

E isso por mais que pareça triste, não é, é apenas a vida... essa roda que insiste em girar...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Formada?!?!

Bom galera, interessada ou não.
Estou na faculdade e acabo de entregar meu último trabalho.
Pois é! Teoricamente estou FORMADA...
Meu Deus 4 anos...

Sabe ontem minha irmã foi dormir lá em casa e depois de um bom tempo eu pensei...
"Já fazem quatro anos que moro sozinha... não achei que fosse aguentar um mês"...
Mas sabe que agora que parece que o peso da faculdade saiu das minhas (ainda está saindo na realidade já que me meti na Comissão de Formatura e ainda vou ter serviço até fevereiro)...
Tenho a impressão que passou rápido demais.
Talvez seja só um alívio mas... já me sinto muito mais leve...

Só resta saber o que vai ser da vida sem compromissos todas as noites...

Ai vida boêmia... aqui vou eu!!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Madrugada de 05/12/09

Essa carta será amarga, tão amarga quanto é o gosto que sinto em minha boca após uma carteira de cigarros.
Amarga da amargura que se passa no meu corpo, nos meus sentidos.
Acordei com uma dor de ouvido estranha hoje, passei o dia todo ouvindo mal, muito mal, distante de tudo que acontecia.
Ouvi Legião Urbana o dia todo, todos os CD’s, todas as palavras que tanto conheço, que tanto me tocam.
Pressentimento? Talvez.
Mas tem coisas que quero te dizer, coisas que quero que pense sobre. Mais uma vez repito. Jamais. Jamais. Minta para mim. Isso pra mim sim, é uma traição.
Tu podes fazer o que quiseres. Tudo que quiseres. Mas não minta pra mim. Não esconda nada. Posso relevar atos, atitudes que outros julgam incabíveis. Mas não tolero o fato de não sabê-los.
Sou simples nesse sentido.
Complicada em vários admito. Confusa, perdida, amarga, suicida infeliz sem sucesso na tentativa, pessoa triste que gosta da melancolia e que gosta do escuro do poço, que aceitou pra si os momentos em que se vê nele.
Mas levo minha vida com regras simples.
Ser justa com base nos meus princípios, ser honesta sempre até para mim mesma. Se crio fantasias, estórias, sonhos, é apenas uma doce ilusão para amargura dos dias que se passam.
Sou racional, racional demais às vezes. Sabendo dar ordens aos mais diversos sentimentos que quiçá possam tentar dominar meu ser. Ódio, raiva, medo, previsões, paixões, amores. Foram poucas as vezes que fugiram ao controle.
Talvez por isso não saiba cair em lágrimas, soluçar qual uma criança que perdeu o doce ou a donzela que chora o amor perdido. Não tenho esse alívio, mas aceito o purgatório.
Aceito as lágrimas correndo em mim, dentro de mim, aceito sentir os cortes que não mais faço na minha carne, mas que teimam em sangrar quente dentro de mim. Em sentir a lâmina que passa calma e invisível sobre minha pele como amiga cuidadosa que num carinho decide a intensidade, profundidade e tempo da marca que irá deixar.
Sou sim essa máscara de sorrisos, defesa mais conhecida de todos os tempos. Sou mulher escondida nesses 22 anos que muito já me ensinaram.
Vivi e vivo sim na alternância do sentir e do voyerismo. De questionar e de ver os mecanismos da roda da fortuna a girar. De fruir e de ver a linha sendo trançada pelas moiras.
Assim como sei que cada um também é o Louco a beira do abismo escolhendo entre as mil possibilidades que ao sair do útero negro do fundo da caverna lhe aparecem.
Assim como entendo que como a Lua e Hécate todos temos a face que quisermos ao nosso bel prazer.


Só tenha cuidado onde pisa... o lago é traiçoeiro... o fundo pode ter pedras lisas e cheias de musgo, e logo ali pode haver um buraco que tu podes cair distraída pela beleza da cascata que se forma no fundo.
Grandes lagos também podem esconder muitas histórias no seu fundo escuro... lágrimas derramadas a beira, fluidos de corpos de amantes, sangue de cortes finos lavados às pressas.

Noturna. Soturna. Taciturna.

Os pensamentos são vagos... confusos... como sempre o são quando a raiva distorce a realidade.
Como quando Otelo embebido pelo veneno das palavras de Iago comete a maior das atrocidades.

São palavras, pensamentos... devaneios tolos de alguém que nesse momento só enxerga podridão, que sente o cheiro pútrido das mentiras veladas. Da inocência que é falsária para a vergonha. Da traição no mais baixo escalão da moral e da consciência – da mentira.

Não gosto desse abalo no meu ser, não desse que não é do meu feitio. Não desse que raras vezes me desestabilizou. Não desse que tenta me tirar o chão no qual meus pés estão fincados. No qual a obrigação, as cobranças e por fim eu mesma enterrei. Decidi enterrar.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O Doce e o Amargo - Secos & Molhados




1974 - Secos e Molhados II

O Doce e o Amargo

O sol que veste o dia
O dia de vermelho
O homem de preguiça
O verde de poeira
Seca os rios, os sonhos
Seca o corpo a sede na indolência (2x)

Beber o suco de muitas frutas
O doce e o amargo
Indistintamente
Beber o possível
Sugar o seio
Da impossibilidade
Até que brote o sangue
Até que suja a alma
Dessa terra morta
Desse povo triste

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Again

Hoje sinto o que há muito não se passava em minha alma...
A dor, a dor tão conhecida, tantas vezes sentida, amargurada na pele. A angústia de vida, o incomodo pelo sangue correndo nas veias, a vontade de fumar todos os cigarros do mundo até o pulmão parar de funcionar, beber todo o álcool que o estomago não agüenta.
A agonia, a raiva que cega e me faz chorar...


Deus! Por que isso sempre volta? Quando acreditava que havia superado, ou que isso é passado, que era fase, que era coisa de adolescente como me diziam?
Cansaço, no final das contas é sempre essa palavra que sobra, cansaço!
Queria crer que isso vai passar como sempre passa e que nunca mais voltar, mas quem dera! Uma hora ou outra, mais cedo ou mais tarde, minha alma se enegrece...
E eu já não tenho mais vontade, não quero mais tentar, não quero mais insistir...

Mas eu continuo aqui... porque o cansaço me impede de tomar qualquer iniciativa...
Estou inerte...

Eu permaneço...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

C'est la vie

Fazia quase um ano que conversávamos pela internet, já fazíamos parte da vida uma da outra e não dava pra negar a ligação que tínhamos, mas ela namorava e fui eu quem incentivou isso. Boba!...
Tudo isso fervilhava na minha cabeça, enquanto estava sentada, a espera, morrendo de vontade de acender um cigarro pra me acalmar, mas daí lembrava “Ela não gosta de cigarro”. O ônibus estava atrasado, isso só aumentava minha ansiedade, minha agonia.
Meu coração estava na garganta, minhas mãos trêmulas, minhas pernas bambas, e mesmo assim minha cabeça tentava se convencer de que tudo aquilo era uma brincadeira dela, que ela não viria, só tinha feito aquilo pra ver como eu ficaria, ou que tinha sido um sonho meu ter ouvido a voz dela dizendo que estava subindo no ônibus.
“Ônibus São Paulo a Curitiba, plataforma B”. Anunciam!
Levanto num misto de euforia e vergonha, vejo-a, como não veria? Ela é umas das primeiras a descer, me vê e abaixa o olhar... quando chega na minha frente estende a mão, eu imediatamente a abraço. Estava tão nervosa que fiquei desconcertada, falando freneticamente.
Deixamos suas coisas na minha casa e fomos num bar próximo, acabei encontrando outras amigas, ficamos mais a vontade e a conversa fluiu. Depois de algumas cervejas eu comecei a ficar inquieta, mas dessa vez eram meus quadris que mexiam, seguiam o compasso da música, simulava um mexer q o corpo tanto queria. A mão passeava pelo pescoço e nuca, um calor se fazia presente, prendi o cabelo na doce ilusão de que fosse resolver.
Resolvemos ir embora. Eu não dei nenhum sinal de que algo a mais poderia acontecer naquela noite, mesmo ardendo de vontade de tocar aquela pele que há tanto desejava. Chegando em casa não estávamos com sono, abri uma garrafa de vinho, continuamos conversando, conhecendo pessoalmente coisas que há muito tempo já conhecíamos virtualmente. O jeito de rir, as expressões tão características e o olhar, olhar que eu conhecia sem nunca ter visto...
O vinho esquenta o corpo e as maçãs do rosto estão vermelhas, talvez seja a vergonha de estar pensando tantas outras coisas enquanto ela conta a sua vida. Minha mão continua passeando pelo pescoço, mas agora vai para o ombro, cabelos... querendo que fosse a mão dela ali, conhecendo meu corpo. Minha respiração começa a ficar descompassada, ela percebe, eu já não consigo disfarçar.
Ela vem em minha direção, calma e suave, passeando as pontas dos dedos na minha pele... Estremeço... um arrepio passa pelo corpo todo. Suspiros cortam a respiração alterada. Me beija, o beijo tão sonhado. Mas o desejo cresce a cada toque, as mãos agora pegam o corpo da outra, com firmeza, como se eles quisessem uni-los em um. Não há limites, a vontade é quem guia nossas mãos... as roupas são tiradas com uma pressa quase adolescente de sentir o toque da pele por completo, de matar a curiosidade de meses...
Os beijos percorriam as curvas, sentia o gosto da pele, o cheiro, sentia os tremores do corpo...

Continua...
Mas não aqui.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Desacostumada

Bate agora em mim uma tristeza... uma pequena dor... uma dor de carne magoada depois da pancada.
Uma leve depressão depois de tanta alegria. Um vazio, apertado e claustrofóbico. Mas um vazio.
Um remorso de saber que me engano, que me deixo enganar e que deveria fazer isso mais vezes.
Que deveria aprender a viver tanto quanto aconselho os outros a fazerem.

Mas... sabe... isso é só mais uma coisa de quem não está acostumado com coisas boas acontecendo, que já não se assusta com as pancadas mas sim com os carinhos. Que acostumada a cair e ter de levantar-se, se esqueceu quão bom pode ser o calor de um colo.

Sou apenas eu, assustada comigo mesma, assustada por sentir meu coração pulsar e o sangue correr quente e rápido pelas minhas veias de novo.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Direção - Lucy Orttega

Esse é o pedaço de um curta que participei...
Posto ele enquanto digiro o feriado... meus pensamentos... meus sentimentos.

Enquanto volto a rotina.


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Direito de ir e vir?


Hoje dia 24 de Setembro de 2009, eu volto a esbarrar numa das premissas básicas. O direito de ir e vir. E por que não também no direito a liberdade de expressão.
Estávamos ensaiando nossa peça de conclusão de curso, nosso TCC, intitulado “Primeiro Crime” na rua XV de Novembro, quando uma das atrizes em meio a sua ação cênica é abordada pelos policiais e é revistada.
Agora analisemos e situação concreta, ipisis literis como aconteceu.
A ação da atriz era: andar pela Rua XV de Novembro e em certos momentos como achasse conveniente, cair. Esperar alguém socorrê-la ou não e soltar seu texto: “Eu sempre precisei da ajuda de estranhos”. Texto esse retirado da personagem Blanche da peça “Um bonde chamado desejo”.

Parênteses: Estamos ensaiando esta peça desde Janeiro e com esta formatação de intervenção cênica na rua, desde Junho do corrente ano. Já fizemos uma apresentação prévia, de mostra de processo em Julho, quando pedimos liberação para a Secretaria de Urbanismo e para a Guarda Municipal da cidade de Curitiba.
Mas voltando. Eis que estávamos ensaiando e em uma das quedas dois policiais vêm acudi-la. O resto da companhia que acompanhava a atriz, prontamente chega e explica a situação: “Isto é uma peça de teatro”.
Entregamos o “cartão” da companhia com todos os contatos e estes entendem a situação. A atriz se levanta e continua caminhando para continuar o ensaio, eis que outros quatro policiais que se encontravam do outro lado da rua a abordam “delicadamente”como é de costume da profissão e ordenam: “Mão na cabeça, encosta na parede”. A policial
feminina imediatamente começa a revista-la soltando as frases: “Vc está drogada! Vc usa drogas!”.

Cabe dizer que a atriz em questão é uma, digamos assim, “filhinha de papai”, que nunca em toda sua vida sonhou que algo do gênero
pudesse acontecer a ela.

Ela fica muda e obedece as ordens prontamente.
Nisso novamente, nós da companhia nos aproximamos dos outros policiais para explicar a situação (enquanto ela continuava levando uma “geral”), mas não sendo ouvidos, ouvimos as seguintes frases repetidamente de todos os presentes: “Isto é uma palhaçada!”, “Vão estudar, fazer uma faculdade, não ficar fazendo esta besteira na rua”.

Um dos policiais toma a frente e “ouve” o que temos a dizer, e nos questionando sobre o porque da “palhaçada”. Alguns minutos se
passam e ele fala para encaminharmos as solicitações de liberação para todos os órgãos competentes avisando sobre o evento. Não confirmando se o pedido seria aceito ou analisado.

Agora eu pergunto: Cadê a PORRA dos direitos colocados na Constituição!
E que instituição é essa que formata as pessoas a agirem de
forma autoritária, intransigente e débil. Como alguém se vê no direito de julgar as pessoas? De julgar pessoas que mesmo explicando o evento cênico que estava acontecendo, sem ter no mínimo noção do que isto significa. Ter a pachorra de dizer que “show” se faz num lugar marcado com todas as pessoas avisadas e paradas assistindo? Nosso trabalho discute a ORDEM e todos os mecanismos criados pelo homem para que isso aconteça da forma como as instituições querem. Como o Governo quer. As câmeras de vigilância colocadas por todo o centro de
Curitiba para a suposta segurança das pessoas. Os guardas que revistam uma menina porque ela está caindo na Rua XV de Novembro, enquanto pessoas fumam maconha na Praça Santos Andrade, mendigos dormem na Rua XV, pivetes espreitam os passantes pedindo dinheiro e cigarro e esperam a oportunidade para um possível furto. Onde ali há duas quadras está aglomerada o tráfico de crack e pó da cidade, onde homens, mulheres e crianças queimam pedras a plena luz do dia. Onde
pessoas são assaltadas e ninguém as socorre. Lugares que todos sabem como operam, mas ninguém interfere.

Porque o traficante não está caindo na Rua XV de Novembro, atrapalhando a calma passagem dos transeuntes. Porque os
assaltantes não estão encenando uma peça de teatro. Porque a moral dos policiais não é ferida por eles. Os policiais não se sentem idiotas, como se sentiram parando uma atriz. Os policiais não ficam calados, com raiva, porque ao “fazerem”seu trabalho, revistaram uma atriz.

Estou indignada sim! Por essa falsa moral das pessoas. Por uma atitude tomada por causa de um ego ferido. Fico sim, revoltada, por ter sido classificada, rotulada e julgada, por pessoas que nem ao menos me conhecem, ou conhecem um trabalho de pesquisa em teatro.
É claro, ficamos calados, vamos tomar todas as providências dadas
pelo policial. Vamos nos enquadrar na ORDEM estabelecida que está acima da constituição e dos direitos nela contidos. Vamos nos privar de ter várias possibilidades de uma pesquisa séria que é desenvolvida ao longo de uma Faculdade de Artes, porque precisamos avisar os órgãos públicos de que queremos questioná-los. Questionar esta estrutura que poda tudo que se foge ao controle.

Porque a capital ecológica, a “cidade sorriso”, não suporta intervenções
urbanas. Porque a capital símbolo de organização no sistema de transporte público , não quer atores e atrizes conturbando a “ordem”.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pla$tic Safada

E não é que eu descubro ontem (só ontem), que tinha um vídeo de divulgação da tal festa!
Chocada! hehe

See and tell me

http://www.youtube.com/watch?v=7WpQslnH4fc

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Safada brega...

A pauta é:
Sábado, dia internacional de sair e pra onde eu vou?

Haviam 3 opções (em ordem de probabilidade de escolha):
1 – Ir no Sláinte, entrar de graça e de quebra ver uma mocinha que acho uma graçinha...
2 – Ir no Novo Operário e ver os Milagrosos Decompositores tocarem, e
3 – Ir numa festa GLS no Soho, com o tema Safada. Que minha amiga ia ser Hostess e ia estar a caráter.

Aonde eu fui parar?? Hein? Hein?
Lógico que na opção menos provável.
E pra ajudar a amiga e por algum motivo desconhecido e idiota resolvi ir a caráter também (talvez achasse que com isso fosse chamar a atenção de alguém interessante, não bastasse o cabelo roxo).
Peguei uma saia cheias de corte na barra da minha época de gótica (sim nos meus 15 anos eu andava de preto e ia a cemitérios) e fiz de vestido. Coloquei a meia 7/8 arrastão e não, não coloquei salto. Fui de coturno que daí já é pedir demais né.
Fui de lente de contato, fiz uma make up nada comum a minha pessoa e quando estava saindo de casa pensei: “no mínimo eu vou me divertir”...

OK, OK, eu sei que pedi pra isso acontecer, o que mais eu podia esperar? Hehe mais não fui sozinha carreguei uma “renca” junto... hehe.
Bom, o número de homens era superior em 3 para 1, proporcionalmente. As mulheres claro que a maioria foi com a namorada... As solteiras? Em sua maioria bêbadas. Isso que cheguei cedo, imagina no final da festa...

Até aí não estava tão ruim, o DJ tava tocando uma seção velharia, com coisas do tipo: Hanson, Avril Lavigne, Shakira, etc. e tudo bem, dava pra se divertir, era engraçado.
Mas quando tu acha que ta na seção fim de noite, sempre tem um Joselito que consegue piorar.
O nível da seleção musical foi decaindo, tocou: Carrapicho, Daniela Mercuri, Axé, Funk, e assim foi caindo... tocou até Vini “Uh Tiazinha mexe essa bundinha e vem”...

Nisso meu humor já estava no dedão do pé, e eu me perguntava pra que “Meu Deus, eu não aprendo a me ouvir?”...

Tá eu dei algumas boas risadas com os tombos alheios dos bêbados bailarinos no final da noite, as mulheres subindo na mesa pra dançar, a galera achando que a pilastra era cano pra fazer polidance, as pessoas segurando os cabelos como se isso fizesse passar a bebedeira, o chicote da hostess virar brinquedo na mão de alguém, eteceteras...
Se eu tivesse bebido tá talvez eu tivesse embarcado na onda brega, mas sei lá, álcool só tem decido acompanhado de sinuca huahuahua...

Mas eu podia ter pego pelo menos gripe né! Hehe... brincadeira...

Menos mal, como diria minha mãe, pelo menos não sai carregando ninguém bêbado pra ficar tomando conta em casa. Chega de imitar a Madre Tereza...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Fantasiando a vida

Após um mês sentindo enjôos sem motivo nenhum aparente, e conversas com as amigas, surge a dúvida: Poderia eu? Estar grávida?
Não, 99% de certeza que é quase impossível, pois tomo anticoncepcional e já menstruei depois da última vez que transei.

Mas eu sempre crio esperanças... eu sempre sonhei com a maternidade... sempre quis ter aquele barrigão... sempre quis alguém que soubesse que era meu (por um tempo claro)...
Isso me lembra meus 15 anos e a desenfreada vontade de ter um filho pra me salvar de mim mesma... ter um rumo diferente na vida. Ter cursado direito, tentar a prova pra Juíza, continuar morando em Campo Largo...
Lembro também o quanto chorava todo mês, por ver que meus planos não tinham dado certo... da angústia, da dor, da certa culpa que sentia...
Ah... mas isto... isso... isso é passado... isso faz muito tempo... faz tempo... muito tempo...

Mas não sei porque hoje com essa suspeita tudo volta a tona...
... meus olhos se enchem de lágrimas e elas escorrem... caem... absortas num sentimento que a muito não sentia... cheias de uma dor da perda de algo que nunca tive e provavelmente nunca terei... cheias de um desejo que já havia esquecido que sentia...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Lixeiras

Isso é porque o fato me veio a cabeça quando via a matéria sobre a Proibição de fumar em locais fechados que já está vigorando em SP, e que está ocasionando um aumento na sujeira das ruas por causa das "bitucas"...
Bom, se vc é fumando já deve ter reparado.
As lixeiras de Curitiba são feitas, se pensando nos fumantes. Na boca do lixo há uma plaquinha de metal pra tu apagar o cigarro antes de jogá-lo no lixo, pro lixo não pegar fogo óbvio.

Mas isso não adianta de nada, ninguém joga cigarro no lixo a não ser que seja pra botar fogo.

Mas tb nem devia estar falando sobre isso...
deve ser o remédio que me deixou lezada...
cólica maldita...

e boa noite

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Fugas

Sei que andei sumida... E sim senti vontade de ter escrito há muito tempo, mas tudo acabava ficando no mundo das idéias e a preguiça sempre prevalecia.
Mas este sumiço serve pra me fazer pensar em mim, em como lido com certas coisas da minha vida...
A questão é:
EU FUJO!
Tá, tu pode estar lendo isso e pensar: “Claro, óbvio, todos fogem dos problemas!”... Bééééémmmmm!!
Não é só fugir dos problemas, é fugir de tudo que eu perco o controle. De tudo que eu não posso ter controle...
É fugir do desconhecido...
Talvez lendo isso a Lu entenda o meu sumiço. Aliás, este é um bom exemplo.
Estava eu pra variar reclamando comigo mesma por andar sozinha, sem ninguém na minha cama nem no meu coração... Até que essa mocinha espevitada e linda aparece.
Pra variar fui com o Lyn pro boteco jogar sinuca e beber cerveja, mais umas pessoas nos acompanharam já que a aula tinha acabado cedo (ou tínhamos feito motim?) e a Lígia levou sua amiga que estava em Curitiba de férias pra lá também.
Depois de algumas cervejas e da galera ter ido embora e ter sobrado apenas eu e o Lyn jogando sinuca e a Lígia e a amiga sentadas na mesa conversando, já havia percebido uns olhares, mas quando a autoestima se está baixa e você está num boteco com a camiseta do seu trabalho 3 números maiores e uma jaqueta do seu irmão tu nunca vai achar que realmente estes olhares são pra ti.
Não é mesmo...
Pra variar a história começa no banheiro... hehe... As fichas haviam acabado estávamos os 4 sentados conversando quando resolvemos ir embora e eu digo que ia ao banheiro... “Eu também”... hehe...
Mas a diferença é que dessa vez quem fica surpresa sou eu... Ela me beija, “achei que tu não queria, já que não me deu bola quando te esperei sair do banheiro na outra vez”... É claro que eu não tinha percebido a intenção da outra vez, mesmo já tendo feito a mesma coisa...
Whatever... foi tudo muito bom... beijos, sorrisos, encantos... saímos no outro dia num samba, dançamos, nos divertimos e o final da noite foi perfeito...
Ela também me fez uma das melhores surpresas que já recebi de alguém... depois de sair da peça todos iam tomar uma cerveja no bar e eu por ter que acordar quase de madrugada pra ir pra greve não fui. Cheguei em casa meio frustrada, deitei na cama e demorei a pegar no sono, sono regado a pesadelos como é comum... quando acordo com alguém me chamando... “Ju”... levei um susto, claro! quando eu iria imaginar que uma mulher linda e nua estaria subindo no meu beliche as 3h da manhã... never... passado o susto, achei o presente ta doce, tão, tão... sei lá...

Mas eu não sabia o que fazer, tinha medo de me apaixonar por alguém que não estaria ali daqui alguns poucos dias, e também não queria magoá-la...
Então o que eu fiz?
Exatamente.
Isso mesmo que você está pensando.
Fugi.
Sumi.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Expressão Corporal

Bom, isso teoricamente é um relatório para a matéria de Expressão Corporal da minha faculdade.
Por que aqui? Porque acredito que consigo me expressar melhor usando uma linguagem mais informal, e considerando isso como uma análise de desabafo e não como um “trabalho”, as coisas fluem melhor.

Então...
Toda ano quando as aulas começam e eu tenho as primeiras aulas de Expressão Corporal, eu penso: “O que diabos eu estou fazendo aqui?”
Isso decorre primeiro de quase uma vida toda negando o próprio corpo, e em segundo lugar de 3 anos de aulas com professores que poucas vezes me “fisgaram” a se interessar na aula, por ter uma postura que não me agradava.
Não vou negar que as expectativas para este ano não eram as melhores, já que não se tinha um professor para esta matéria até final do primeiro bimestre.

Ou seja, regularizada a situação, tínhamos aulas no sábado, para repor as perdidas... Agora me diga quem é a pessoa que acorda feliz num sábado de manhã para ir fazer aula de “corpo”?? no one...
Mas qual é a surpresa quando apareço pra primeira aula (pra minha primeira aula q já era a terceira hehe)... E me deparo com exercícios específicos, condicionamento, desafios... opa... será que esse professor realmente trouxe propostas diferentes... hummm...
Ta também tem parte em que ele ficou tirando sarro de mim, por estar de calça jeans e blusinha (já q tinha ido direto da balada pra aula, mas isso é detalhe hehe)...
Mas tem outras coisas que também me fazem ganhar interesse nas coisas, uma delas é a ética, e sim, este professor realmente parece ético e justo, a sua maneira claro, pois cada um age de acordo com seus princípios, e ser justo com nossa turma tenho que admitir, não é fácil.

Na segunda aula que participo, ele sugere trabalhar com movimentos que se originam na coluna, começo o exercício com a mesmo resistência de sempre, até que vou encontrando pontos de tensão e penso: “eu posso trabalhar com os movimentos originados pela minha coluna que causam tensão, ou que me mostram meus pontos de tensão”... Eureka! Diria o Zé... hehe
Acho que foi a primeira vez que realmente realizei uma proposta na aula de corpo e senti que cumpri o objetivo, sem estar mentindo pra mim mesma.

Mas nas próximas aulas, vieram exercícios sobre imaginar uma linha contínua, e tenho que confessar minha cabeça voou novamente, porém agora a resistência é contrária do que sempre acontecia, ao invés de negar a oportunidade de fazer os exercícios, há a resistência de tentar não deixar a cabeça divagar.

Ok, ok... não funciona 100%, mas já é um começo.

As mudanças são lentas, mas antes tarde do que nunca.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Waiting for the sun...

Ando alimentando vícios...
assistindo Xena
jogando sinuca
bebendo cerveja
me escondendo de mim...

mas um dia eu consigo voltar a me concentrar
um dia isso acontece... hehe

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Até Quando - Gabriel O Pensador

Não adianta olhar pro céu, com muita fé e pouca luta.
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve, você pode, você deve, pode crer.
Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver.
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer.
Até quando você vai ficar usando rédea?Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai ficar usando rédea? (Pobre, rico, ou classe média).
Até quando você vai levar cascudo mudo? Muda, muda essa postura.
Até quando você vai ficando mudo? Muda que o medo é um modo de fazer censura.
Até quando você vai levando?(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando?(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ser saco de pancada?
Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente, seu filho sem escola, seu velho tá sem dente.
Cê tenta ser contente e não vê que é revoltante, você tá sem emprego e a sua filha tá gestante.
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo, você que é inocente foi preso em flagrante!
É tudo flagrante! É tudo flagrante!



A polícia matou o estudante, falou que era bandido, chamou de traficante.
A justiça prendeu o pé-rapado, soltou o deputado... e absolveu os PMs de vigário!

A polícia só existe pra manter você na lei, lei do silêncio, lei do mais fraco: ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco.
A programação existe pra manter você na frente, na frente da TV, que é pra te entreter, que é pra você não ver que o programado é você.
Acordo, não tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar.O cara me pede o diploma, não tenho diploma, não pude estudar. E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado, que eu saiba falar.
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá. Consigo um emprego, começa o emprego, me mato de tanto ralar. Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar. Não peço arrego, mas onde que eu chego se eu fico no mesmo lugar?
Brinquedo que o filho me pede, não tenho dinheiro pra dar. Escola, esmola! Favela, cadeia! Sem terra, enterra! Sem renda, se renda! Não! Não!!

Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente.A gente muda o mundo na mudança da mente.
E quando a mente muda a gente anda pra frente.E quando a gente manda ninguém manda na gente.
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura.
Na mudança de postura a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro!
Até quando você vai ficar levando porrada, até quando vai ficar sem fazer nada?Até quando você vai ficar de saco de pancada?Até quando você vai levando?




Greve nas obras da Refinaria da Petrobrás / Repar / Ultrafértil em Araucária, e eu acordando às 4h30 há uma semana pra apoiar a greve. E sim! Eu concordo com a greve.
- Trabalhadores de todo o Brasil foram contratados por 11 empresas terceirizadas para trabalhar nas obras e a maioria dos "peão" trabalha 3 meses para ter direito a um dia de folga. Como diabos eles vão visitar suas famílias!?!
- O salário de um terceirizado com registro em carteira no mesmo cargo de um contratado pela Petrobrás é em média de 3 vezes menos;
- A maioria das Empresas não pagão nenhum tipo de vale alimentação, cesta básica, etc;
- Os trabalhadores não recebem horas extras, mas sim o famoso banco de horas que nunca é contabilizado;

eteceteras mil!

Revoltante

terça-feira, 30 de junho de 2009

Elizaveta BAM


Bom eu to quase lá, quase me formando e essa é uma das minhas Provas Públicas deste 4º Ano de Faculdade de Artes do Paraná.
E bom, não são muitos Curitibanos que lêem este blog (tá eu sei que a nova regra gramatical tirou o acento circunflexo de lêem, mas eu não vejo sentido na palavra sem ele)... continuando...
Mas pra quem quiser ver, estréia amanhã e fica em cartaz dias 02, 08 e 09 de Julho sempre às 21h, no Teatro Cleon Jacques (no Parque São Lourenço).
See u

sexta-feira, 26 de junho de 2009

The End? - I'm falling in love again!

Fomos embora... eu um tanto quanto caindo em buracos que só eu tava vendo.... hehe... Meu irmão acabou indo com uma moçoila pro apê e deixei ele dormir no meu quarto... resultado: dormimos todas no quarto da Vida. Eu no chão, claro! O álcool ainda estava agindo no minha corrente sanguínea, no meu cérebro e pior, na minha libido.
* Eu havia dispensado o convite do mocinho pra dormir na casa dele. Ele não conseguiu me convencer com o papo de que iria me “converter” da fase guetcha... hehe.

O sono foi perturbado, mas os pesadelos nem sempre são ruins... e muitas coisas se tornam claras mesmo a noite... parei e pensei realmente o que queria e o que sentia, lembrei de toda a história, de como desde o início a ligação foi mútua, quase mágica (mesmo parecendo brega, não sei outro termo pra usar e quem já passou por isso entende)... e pensei que se alguma coisa tivesse que acontecer já teria acontecido.
Minha razão finalmente tomou as rédeas da situação... Analisei bem e vi que eu realmente estava confundindo as coisas, ou melhor, me encantei de novo, como disse a Claris depois de conhecê-la: “Agora entendo porque você se apaixonou, não tem como não. Ela é simpática, inteligente, conhece vários lugares e tem estilo”.
Hehe... eu só fiquei perdida ao ver alguém com tantas qualidades que aprecio.

Mas somos amigas, eu sei, e estou segura disso. Não me arrependo de nada, sei que nossa história foi e está sendo como deveria...


E não é que no final das contas eu já sabia que seria assim...

Parte 5 - I'm falling in love again!

Ela me liga avisando que está vindo para cá, que se inscreveu numa pós e sua inscrição foi aceita.
É hora de eu correr pra levar o beliche pro meu quarto, organizar o guarda-roupa para deixar um espaço para ela e dar uma ajeitada na bagunça, porque em dois meses no apê ainda não tinha tido tempo de organizar minhas coisas e também não tinha levado tudo ainda, tinham coisas espalhadas por aí, trabalho, casa de amigos, etc (bem, ainda tem coisas perdidas por aí).
Mas ok, é quarta-feira, eu vou para a aula, preocupada sem notícias dela, que disse que chegaria às 19h e ainda não tinha me ligado. Apresento um trabalho (trucão) para aula de Música e Ritmo, que tem uma professora que parece a Lagarta de Alice no País das Maravilhas, termino de apresentar e o telefone toca.... ahhhhhhhh!
Ai é um abraço pro gaitero! Hehe, eu já estava tremendo, suando frio e imaginando mil e uma formas de dar oi, como falar, eteceteras.
Ela já tinha chego, estava na casa de uma amiga, iria para minha casa depois.
(Bom coincidentemente era véspera de feriado e teria uma festa Junina da minha turma da faculdade para arrecadar dinheiro para a formatura, e eu já tinha pego ingresso pra ela também).
Vou para casa depois da aula, com uma galerinha a tiracolo que iria se arrumar lá... ela chega logo após, toca a campainha... Coraçãozinho palpita desço as escadas aos pulos quase erro os degraus... abro a porta... eu nem posso acreditar... eu só a tinha visto duas vezes na vida antes disso... eram 3 anos de conversas pela internet, compartilhando histórias, confissões, angústias, medos e vontades... uma ligação inexplicável...
E agora ela estava ali na minha frente, com um sorriso lindo aberto... como se ela já morasse ali e só estivesse voltando de uma viagem de férias... Ela me abraça e mesmo assim continuo achando que aquilo tudo é fruto da minha imaginação.
Subimos as malas, apresento ela para as meninas e os outros moradores do apê e vou tomar banho... eu ainda estava perdida com toda a situação precisava me centrar, e me arrumar pra festa também, claro!
Seguimos todas rumo ao largo, vestidas de “caipiras da cidade grande” pra divulgar a festa... eu procurava também meu irmão que teoricamente estava lá bebendo desde as 19h, claro que não encontrei (óbvio!), mas ao contrário to que todas achávamos ele não tinha ido embora, já estava dentro da festa, beeeemmm alegre! Hehe...
Entramos finalmente na festa, as idéias de Barraca do Beijo e Correio Elegante foram quase abortados, pois não poderíamos cobrar. A Vida e o Ronie até que rodaram a cestinha com recados por boa parte do tempo na festa, mas por pura diversão.
Eu depois de várias pessoas me parabenizarem pela nova guetcha que eu estava pegando e de eu explicar todas as vezes que ela era minha amiga e que eu nunca peguei ela, fui tratar de beber. E lá pelo meio da festa anunciaram no microfone (ou fui eu que gritei já alterada pelo álcool), que trocava beijo por Tequila (hehe)...
Um piá qualquer, me pagou uma tequila e não entendeu que era um beijo só e grudou em mim, eu não fiz muito para me desfazer da situação, por que como já estava bêbada, estar ficando com alguém me impediria de fazer alguma bobagem, como agarrar o meu amor platônico que se encontrava na mesma festa que eu.





Continua....

terça-feira, 9 de junho de 2009

AGENDA SUBJÉTIL

Bom galeritcha!
Só por "taxa de cúria" (como dizia a igreja da minha cidade no final da tabela dos rendimentos do dízimo)...

Segue as datas das próximas apresentações da Companhia SUBJÉTIL, que estará com duas peças na 16º Mostra da FAP.



  • Dia 18/06 às 20h
Teatro Cleon Jacques
(No link tem o endereço certinho)
Entrada Franca
  • Dia 19/06 às 18h
O mais novo espetáculo da SUBJÉTIL
Início na Praça Tiradentes seguindo pela
Galeria Julio Moreira e Largo da Ordem.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Eu ia contar uma estória mas a realidade não me deixou...

Bom esse post ia ser sobre uma de minhas noites com uma de minhas guetchas queridas... mas depois das notícias de hoje não consigo ficar quieta...

Preciso manifestar a minha indignação quanto a informação que me foi repassada por e-mail hoje, sobre a reunião de skinheads que irá acontecer em Macaé no RJ.

Meu Deus! Como é possível isso ainda existir! Como é possível em pleno século XXI, existirem pessoas que perpetuam essa idéia abominável de racismo e homofobia.

Quem tem o direito de julgar outra pessoa? De se achar superior? De se achar no direito de espancar, torturar ou matar?

E infelizmente estas notícias se tornam cada vez mais recorrente.
Por causa da peça de conclusão do meu curso (TCC), chamada “Primeiro Crime”, estamos fazendo pesquisas sobre assassinatos e numa dessas pesquisas na internet, descobri que esse mês quatro travestis foram assassinados em Curitiba, e três deles em um intervalo de 10 dias!
Sem contar o caso do menino que foi espancado por neonazistas há um mês atrás e teve a face deformada, tendo que fazer uma cirurgia de reconstituição.

Há ainda as notícias de 5 a 6 anos atrás quando os skinheads agiam toda semana, espancamentos eram notícias freqüentes e eles colavam adesivos em orelhões com mensagens homofóbicas e eu nem em Curitiba morava e ficava sabendo pelo meu irmão que trabalhava no centro e volta e meia ouvia ou até mesmo via essas cenas.

Ai ai... mais uma vez lembro o quão podre o ser humano pode ser...
E isso me faz tão mal... porque acabo me sentindo suja, por não tomar nenhuma atitude maior, me sinto mal por me sentir impotente.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

TPM pela 1.345.421.342.122.217 vez

Ahhh!!! Eu estou de TPM... Tá eu sei que isso é normal, ou deveria ser, já que todo mês passo por isso, mas... Ahhh eu não consigo!
Sério eu fico maluca... eu simplesmente surto, surto, surto e surto... crio (ou afloro) uma bipolariadade/multipolaridade que vai e vem sem hora marcada, sem nenhum aviso de quando vem, quanto tempo fica e quando vai... saio de um humor pra outro às vezes em segundos...
Bom... o caso é que ontem não me fazia viva... estava num poço de amargura e me achando um lixo, com uma roupa que não se acertava no meu corpo, um tênis que me incomoda e meu cabelo tava me enjoando...
Processo: Depois de uma aula cansativa (em todos os âmbitos), um dia cheio de pessoas “sem-noção” ligando no meu trabalho e pedindo informações absurdas, eu querendo bater ou ao menos xingar muito os outros sem poder, chego em casa podre...
É aí que vem a idéia... hehe preciso mudar...
E é claro que eu não tenho cacife pra largar emprego e casa e mudar de cidade, nem de mudar meu estilo e guarda-roupa, então o que é que eu faço!!! Pinto o cabelo!! Ou nesse caso, decidi descolorir!!
Acabo dormindo e acordando com a mesma má vontade e insatisfação do dia anterior e no caminho do trabalho passo na farmácia compro os apetrechos pra estragar mais uma vez meu cabelo.
Resultado: Usei meu horário de almoço para descolorir os cabelos no banheiro do trabalho, e lavei o cabelo no tanque... hehe
E fiquei bem de boa... hehe... agora com o humor pelo menos para comigo mesma melhor...

Com os outros é outra história... a gente não pode sair por aí consertando a galera...
Hehe

terça-feira, 19 de maio de 2009

Estou chocada!

É o que posso dizer... é o comentário que consigo fazer sobre...
mas por favor vejam e se manifestem eu preciso,
eu necessito de opiniões...

http://www.youtube.com/watch?v=3DVa2DKSnU0

Pleaseeee....

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Canção - Allen Ginsberg

O peso do mundo é o amor.
Sob o fardo da solidão,
sob o fardo da insatisfação
o peso, o peso que carregamos
é o amor.

Quem poderia negá-lo?
Em sonhos nos toca o corpo,
em pensamentos constrói um milagre,
na imaginação aflige-se até tornar-se humano
- sai para fora do coração ardendo de pureza -
pois o fardo da vida é o amor,
mas nós carregamos o peso cansados
e assim temos que descansar
nos braços do amor finalmente
temos que descansar nos braços
do amor.

Nenhum descanso sem amor,
nenhum sono sem sonhos de amor
- quer esteja eu louco ou frio,
obcecado por anjos ou por máquinas,
o último desejo é o amor
- não pode ser amargo
não pode ser negado
não pode ser contigo
quando negado:
o peso é demasiado -
deve dar-se sem nada de volta
assim como o pensamento é dado na solidão
em toda a excelência do seu excesso.
Os corpos quentes brilham juntos
na escuridão, a mão se move
para o centro da carne,
a pele treme na felicidade
e a alma sobe feliz até o olho -
sim, sim, é isso que eu queria,
eu sempre quis,
eu sempre quis
voltar ao corpo
em que nasci.
OBS: Contribuição da Cá.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Vendeta

Você estava brava comigo... eu sabia e sentia isso mesmo você tentando esconder.
Estava brava porque tinha me ligado, convidando pra sair e depois de muita insistência da sua parte e muitos “nãos” da minha; eu disse:
“Você quer saber o porquê eu não quero sair contigo?”
“Quero”
“Eu vou sair com outra pessoa”
“Ah... ta então!”
Tu tu tu tu tu...

Na hora eu ri, claro! O acordo sempre foi esse, ou pelo menos eu achei que tivesse deixado claro desde a segunda vez que saímos que eu não quero um compromisso agora na minha vida. Que isso não cabe! Não agora!
Mas junto com isso bateu uma dorzinha no peito, uma culpa por ter magoado sem necessidade... afinal de contas eu gosto de você, do contrário tu não teria estado uma segunda vez na minha cama...

Bom... uns dias depois tu apareceu lá em casa tarde.
Eu já tava dormindo e acordei com tua ligação dizendo que estava na porta do prédio... eu desci, de pijama mesmo, morrendo de sono e pensando que quando entrássemos no meu quarto eu ia desmaiar na cama de tanto sono.
Depois de fechar a porta do quarto tu me dá um chocolate... Um agrado claro, assim como o gato que lambe pra depois arranhar...
Deitamos e eu resolvo comer o chocolate, conversamos um pouco e eu ainda acreditava piamente que iria dormir, fui me aconchegando, me encaixei no teu corpo pra dormir de conchinha... mas...
Mas eu tinha esquecido que a gente pega fogo muito fácil...
Tu começa a me beijar o pescoço, as costas, me morde, me aperta... nisso meu sono já tinha desaparecido e nós viramos uma...
Mas tu se aproveita que estou de costas e quer descontar, eu sei, mesmo que você diga que não, você quer me castigar... suas mordidas ficam mais fortes, as puxadas de cabelo mais violentas, você se sente dona da situação...
Mas eu não ia deixar você ilesa... eu não ia deixar você achar que está no controle da situação, soberana... ah eu tinha que cobrar, com juros e correção monetária.

Quando estávamos “descansando”... começa meu ataque. É a minha vez de usar o teu corpo, de morder cada centímetro, de te fazer sentir minha língua passeando por ele... tu tenta fugir, diz que não pode, que tu é o “machinho”... ah meu bem, eu digo: “Eu não faço nada que você não queira”... mas tu não agüenta, já está mole, claro, são sensações diferentes da que você está acostumada, são lugares do teu corpo que de certa forma são negados... Mas o jogo de poder é uma brincadeira deliciosa, entre fugas fingidas, entregas inusitadas, pedidos, ordens... enfim o gozo... Nessa hora teu corpo era tão meu que palavras sussurradas no teu ouvido te fazem tremer... beijos no pescoço te fazem gemer... e eu adoro isso!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Só pra constar

Um mau humor absurdo tomou conta de mim o dia todo...
To amarga, azeda e de saco cheio!

O porquê eu não sei...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Surpreendente

O que posso dizer a não ser isso, eu não imaginaria que isso iria acontecer... mas deveria...

Bom, o causo é que estava eu em meu apartamento sábado a noite, depois de ter tido uma noite ótima muy bien acompanhada e participado de um “quase” ensaio...
Quando começa a agonia no estômago... sabe quando parece que tem borboletas voando, a garganta aperta, vem um gosto amargo de cachaça na boca... bom posso dizer que isso é recorrente comigo e eu sei que alguma coisa não ta certa... “merdaaaa a vistaaaa!”...
Conversei com a Vida ela tava tranqüila, ia fazer uma janta para os amigos, a Lígia também estava bem e ia para casa, então fui na casa do Lyn... ele tava deitado na cama, cansado do ensaio, perguntei se ele queria tomar uma cerveja e jogar sinuca, mas ele ia na casa de uns amigos onde teria festa junina (em maio, mas tudo bem hehe)...

Vane me liga: “To aqui com a Rafa, vem também, eu te busco”... beleza... ela chega já contando que o garçom tava sendo chato, que já havia pedido para que trocassem de mesa 3 vezes, por motivos absurdos e elas já tinham se estressado com a situação...
Chegamos conversamos sobre onde trabalhamos já que são coisas próximas... dançamos, rimos, bebemos uma bera, e resolvemos pedir uma porção... comemos um pouco, a Vane vai no banheiro a Rafa conversa com uma moça ao lado... tam tam tam tam...
Nisso o garçom chega na mesa pega todo o lixo e começa a jogar no prato, sendo que ainda estávamos comendo... pronto! O pavio foi aceso! A Rafa começa a discutir com o garçom, que larga o prato sobre a mesa e sai andando irritado, a galera do bar já tava vendo uma confusão se armando, e um casal ao lado já estava incomodado. Nisso a dona do bar também vem tirar satisfação do que estava acontecendo... Eu avisei a Vane pra ir pagar a conta e irmos embora, mas foi o tempo de nós duas nos virarmos pro barraco desandar. Eu não sei como nem o porque, a mulher do casal empurra a Rafa, que quando vira pra tirar satisfação já é pega pelo pescoço pelo machinho da situação (detalhe: neste instante eu vi os olhos da Rafa mudarem, se encherem de raiva)... eu vou tentar separar, chega a segurança do bar e dá um mata leão na Rafa que dá um soco na barriga e a joga sobre uma mesa... e Meu Deus! A essa hora o bar inteirinho já estava envolvido...
E eu na tentativa de separar, acabei levando dos dois lados, mas enquanto eram chutes e pontapés tudo bem... até levar o soco na cara... aí pronto! Me injuriei! Arrastei a Rafa que continuava gritando e chutando pra porta do bar... A a Vane berrava: “Isso é um bar de merdaaa!” e por aí vai...
Enfim...
Saímos do bar... meu corpo tremia tanto que mal parava em pé... de raiva, ódio!... A cena se perdurou até colocarmos a Rafa no táxi pra ir embora, já que a intenção dela era ficar ali esperando o machinho sair pra terminar a briga.

Agora eu pergunto: Quando é que eu vou aprender a me ouvir Dio?

terça-feira, 5 de maio de 2009

Isso já faz algum tempo...

Sonhei contigo a noite toda... como se o tempo não tivesse passado como se tudo continuasse como sempre foi...


E por que a insistência das pessoas de me lembrarem que tu foi o melhor que eu tive e que não soube aceitar...
...
..
.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pausa pro bafo!

Interrompemos esta novela no seu último capítulo...

Mas não! Isso não é uma jogada de marketing para deixar os queridos leitores mais curiosos... É simplesmente um desabafo...
Sim, claro! Afinal esse blog é uma das minhas válvulas de escape e há tempos não choramingo aqui.

A situação é:
Eu assusto as pessoas. Isso mesmo, eu assusto as pessoas e juro não entendo por que o processo de comunicação entre os seres humanos é tão falho.
*Quando será que a telepatia vai funcionar?*

O fato é que o meu jeito de ver o termo “relacionamento”, “sexo”, “paixão”, “amor”... é muito diferente do que o de todas as outras pessoas. Só pode ser isso, ou é o que me fazem crer.
Eu não sei se eu sou complicada demais, ou tão simples que chego a confundir. Eu acredito em coisas simples, como:
· Se eu estou contigo, se tu está na minha frente, é porque eu quero e escolhi isso. Vou tentar não me afetar por outros pensamentos que afastem a minha atenção de ti.
· Não é porque se eu conheço uma pessoa numa noite, fico com ela e a levo pra minha casa, que eu sou uma desvairada que não tem noção do que está fazendo. Eu simplesmente respeito meu corpo, minhas vontades e minhas impressões da pessoa.
· Se eu não cobro fidelidade é porque não quero que me cobrem também, e mais, isso não quer dizer que eu vou sair buscando corpos por aí.
· Não faça suposições sobre a minha pessoa. Se quer saber o que eu fiz, o que eu não fiz, como eu sou, do que eu gosto, então pergunte. Se não quer ouvir, não pergunte.
· Passo meses sem sexo e sem sentir falta, assim como posso passar a semana encontrando pessoas da lista que querem o mesmo que eu.
· Eu sempre aviso e dou o recado quando me conhecem: Minha profissão de atriz é complicada de se entender e aceitar. Eu sou complicada de entender e de aceitar.
· Tenho amores platônicos há anos que sei nunca irão acontecer, mas gosto de mantê-los nem que seja pra inventar histórias que me distraem quando estou down. Tenho paixões platônicas que não passam de uma noite. Tenho affers e tenho amizades coloridas.
· Acredito que pode-se amar mais de uma pessoa na mesma fase de sua vida, sem estar sendo falso contigo e nem com o outro.

Ah mas esqueça... tenho certeza de que isso não adiantou de nada não é mesmo. Você não entende e eu não sei explicar melhor. Foi só um desabafo mesmo...
É que eu queria... Eu queria... Hum... Eu fiquei curiosa... fiquei tentada a... a...
Deixa pra lá...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Parte 4 - I'm falling in love again!

Temporariamente claro...
Algum tempo depois estou eu num dia folgado no trabalho, fuçando em orkut’s alheios quando me vem a idéia à mente... “Por que não procurar por ela?”
Dito e feito, a globalização é uma maravilha hehe... Encontrei ela...
Re-estabelecemos contato... e ela me diz que tinha voltado pra casa dos pais no interior e iria trabalhar em um navio... “Como assim um navio?!?!”...
Hum, fazer o que, acompanho as viagens dela pelas fotos... histórias que conta, mas sem muitas esperanças já que ela está namorando... o tempo passa, passa, passa...

...e o mundo dá voltas e voltas...

Um dia no msn ela me diz que desistiu do navio e está a procura de um emprego e que está pensando em vir morar pra Curitiba... pronto eu me derreto... penso: “Agora é a hora...”.
As conversas no msn ficam mais freqüentes, quase diárias, os assuntos se aprofundam, e a ligação que temos aumenta.
Aliás isso deveria ser um capítulo a parte, assim como os Olhos de Ressaca de Capitu. Porque realmente é algo um tanto quanto unusual, não? Ter uma ligação tão forte com alguém que eu vi duas vezes na vida e só mantenho contato pela internet... Pensei: “É o amor!”.
Crio e fantasio várias histórias. Me vejo indo buscá-la na rodoviária, dando aquele abraço apertado e a girando no ar (mesmo ela sendo mais alta que eu) e é claro o beijo; a cena clássica... hehe... entre outras mil...
As conversas continuam e uma noite ela está on line, bêbada e, diria eu, carente (porque afinal todo bêbado fica carente)... eu dessa vez me aproveito do nível etílico da moça e destilo minha cafajestice (que não é baixaria já que escrevendo meu poeta maldito não me permite ser indelicada). O contrário também acontece uns dias depois com a minha pessoa bêbada ainda no personagem de cafajeste hehe...

Mas o que acontece é que eu esqueço que o amor tem várias formas, e que mais uma vez eu posso estar me confundindo...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Parte 3 - I'm falling in love again!

Bom daí vem os problemas de não conhecer a cidade, o taxista dizia não saber ao certo onde ficava o Hotel (desculpa básica pra andar mais um pouco e aumentar o valor da corrida, clássico!), mas eu não tinha como argumentar, eu nem sabia onde eu estava.
Chego no Hotel já arrependida de não ter feito nada... mas naquela hora a única solução era dormir...

Volto a Curitiba... continuamos trocando e-mail’s como se nada de mais tivesse acontecido (e não aconteceu mesmo no final das contas hehe)...

O tempo passa... o tempo voa, até que o Projeto chega a seu fim em dezembro e como eu ia perder meu emprego e consequentemente o contato com a internet... o que é que o gênio aqui resolve fazer? Mandar um e-mail de desabafo claro!
Sentei na frente do computador com toda minha inspiração de poeta maldito pulsando e desatei a digitar... em suma eu disse: me encantei por você desde o primeiro momento que te vi, achei que você também queria mas por pudores ou preconceitos não fez, que achava ela muito especial apesar de tudo e queria continuar mantendo contato...

Um dia a resposta vem né gente... e qual era?!?! Hein?!?! Hein?!?!
“Desculpa, eu não havia percebido, eu sou distraída pra essas coisas... minha vida ta uma bagunça, emocionalmente também... mas claro vamos continuar mantendo contato...”
...
Eu não sabia onde me enterrar... afundei na cadeira... fiquei chocada comigo mesma... “eu sou uma pessoa que inventa histórias” só pode! Eu fantasiei uma história inteira! E além de todo o constrangimento causado, eu tinha quase certeza de que ela nunca mais ia falar comigo...
...
Mas o tempo é o senhor de tudo... continuamos mantendo contato de uma forma mais descontinua, com intervalos bem irregulares... que foram ficando cada vez mais esparsos até eu mandar um e-mail que não foi respondido, e mais um ... e outro... e eu desistir...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Parte 2 - I'm falling in love again!

Fumaça feita, eu ainda nervosa, pensava “Meu Deus o que é que eu estou fazendo! Saí com uma menina que mal conheço, numa cidade que eu não conheço!”...
Saímos do apartamento das amigas dela e fomos num bar tomar cerveja (no lugar até tinha sinuca, mas na época acho que eu nem sabia jogar direito).
Cerveja vai cerveja vem, eu ouvindo as conversas da mesa começo a perceber temas estranhos (não estranhos, mas não condiziam com o que eu esperava), o tema era: Sexo... hetero! Hehe...

Nisso meu anjinho e diabinho cada um a seu modo já me atazanavam, dizendo: “Vai trouxa! Você realmente achou que ela tava te dando mole?!”, “É você criou esperanças falsas!”, “Ela é bonita demais pra ti meu bem!”, eteceteras...
Quando me dei conta de que havia a possibilidade de eu ter me enganado, eu queria afundar minha cabeça no chão, derreter até sumir, sair voando que nem um balão e estourar, mas não dava pra simplesmente fugir. Ou seja, respirei fundo e encarei a situação...

Comecei a beber mais... hehe, era a única forma de continuar ali por mais um tempo sem parecer desolada...

O tempo passou e eu agora tinha uma desculpa para ir embora, a hora, já que ia trabalhar cedo no outro dia. Todos já estavam meio grogues, e eu também estava um pouco não posso negar.
Depois de me despedir de quase todos, ela resolve me acompanhar para chamar o táxi... o tratamento já não é tão formal, e talvez pela desculpa do álcool arrumávamos motivos pra nos abraçar...

Eu e minha consciência já discutíamos: “Não você não pode ficar com ela, ela ta bêbada!”; “Claro que pode, ela pode até fingir que nada aconteceu amanhã, mas você vai ter matado sua vontade”; “Ela só chegou mais perto de ti porque ta longe dos amigos, ela não assume que gosta de meninas!”...

Acabou que o orgulho falou mais alto, o táxi chegou e eu dei apenas um beijo no rosto e fui embora...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

I'm falling in love again!

Hum... bom... então... é... não sei como começar... e quando começo assim acabo terminando um texto que quase eu mesma não compreendo de tantas voltas que faz...

Mas tentemos... Vamos dizer que a vida resolveu esquecer um pouco das vacas magras (porque a desgraça andava pesando feio pro meu lado) e mandar uns ventos de bonança. Tudo indica que o apartamento que eu quero alugar vai sair, o resultado da biopsia que eu fiz foi negativo (nada de câncer graças a Deus) e... e...
I’m falling in love again!

Hehe... na realidade essa paixão é antiga... está comigo há alguns anos é uma história bonita, uma dessas cenas de filme que acontecem com a gente de vez em quando. E ela é mais ou menos assim:
Tinha ido à trabalho para Londrina na primeira etapa de um Projeto em 2006, e após uma reunião muito estressante (xingos, choro, lavação de roupa suja etc.), minhas chefes resolveram dar uma volta no shopping, a MA queria comprar um sapato de calor já que tinha ido “desprevenida” para a viajem. A MH queria tomar um café e a Rose um chopp. E eu fui seguindo o fluxo.
Até que a MA para numa loja e começa a provar aquela infinidade de calçados... e eu fui achando com o que me distrair, olhando pra parede onde tinha uma árvore estilizada desenhada até que:
“Ah que bolsa legal! (a bolsa era do Encontro Nacional das Mulheres Trabalhadoras) O que você faz?”
Olho pra trás e pronto! Já tava derretida... minhas bochechas a esta altura do campeonato já estavam vermelhas... conversamos e trocamos e-mail.
Saí do shopping e perguntei: “Ela tava me dando mole?!?!” e a resposta foi, “Não entendo muito disso mas acho que sim”... pronto daí em diante os e-mails foram trocados... eu atendendo aos pedidos dela de material, fazendo umas perguntas aqui e ali sobre coisas aleatórias, até que voltamos pra Londrina para a segunda fase do Projeto.
Fui até o shopping entregar alguns livros e o material do projeto, ela me convida pra sair... E eu penso “Ai meu Deus... que é que eu faço”...
As mãos já estavam tremulas e milhares de borboletas voavam no meu estomago. Aceitei... chegando no hotel lembro q não tinha levado nenhuma roupa “decente” pra sair... ai ai... desencano e vou largada como sou.
Primeiro tomo uma cerveja e jogo uma sinuca com o Ad, jogo catastrófico claro! nervosa do jeito que eu tava. Terminado o jogo ele me leva e encontro ela no Subway, terminando um lanche com as amigas... conversamos sobre gênero (que foi o assunto que nos ligou de certa forma), rimos um pouco e vamos pra casa das amigas dela.
Elas fumam um beck, eu não (porque pra mim não faz diferença mesmo fumar ou não, então não fumo mais)... O primeiro constragimento da noite é quando ela pergunta minha idade: “18! Nossa que nova, eu imaginava mais”...

... continua no próximo episódio...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Mais essa...

Acordei pesada hoje... mas não é de hoje, é de tudo que tem se acumulado, se somado...
Parece que tudo faz parte de um grande plano para me fazer descrer das pessoas, da humanidade...
Não isso não é uma novela mexicana, mas sim pode ser um exagero!
Mas porra! To cansada de decepções!
To cansada de ver as pessoas se perdendo, se enfiando em buracos mesmo sabendo que não vão sair dali!
Eu queria chorar, quero aliviar esse peso, tirar isso de mim... mas não sou dotada dessa capacidade, ou apenas não aprendi a controla-la.
Whatever...
O mundo ta uma merda mesmo! Todo mundo é mesquinho, egoísta e desumano... As absurdidades só tendem a aumentar ou diga que você não viu o número de incesto, estupro, pedofilia e assassinatos com requintes de crueldade aumentaram?!?!
Criança de 12 anos é morta em Foz do Iguaçu e sua cabeça é decepada e jogava no bairro onde morava como lição do tráfico para os moradores.
Menina de 9 anos está grávida de gêmeos do padrasto.
Papa condena o uso da camisinha (e que todo mundo pegue AIDS então?!?!).
Eteceteras e eteceteras infinitos.
...

É tristeza no final das contas isso é tristeza, me faz sentir impotente, me faz me sentir fraca diante de tudo... como se eu pudesse ter tido a chance de... mas não... como se aquela vez... mas não... não... não... não deu...
...

quarta-feira, 4 de março de 2009

Self Service: PsicoDrops


Aeeeee!!! Pela primeira vez vou estar no Festival!!!
Os ingressos já estão a venda no Shopping Mueller!!!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Impensável...

"Eu pensei que de teta saísse leite, mas saiu vinho. Teta com sabor de vinho tinto!"
by Thiaguito...


Quem diria que numa noite sem rumo como estava terça-feira eu ia acabar parando no Torto... e saindo torta com 3 cervejas...
Em suma no final das contas, no final da noite essa foi a frase que ficou... hehe

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Adeus...

... bom vô sei que não há palavras para se dizer e não digo em relação a mim, mas sim para a vó, para seus filhos, seus netos...
Sei apenas que agradeço por ter conversado contigo nestes ultimos dois meses, mais do que em toda a nossa vida, por ter visto como vc tinha sonhos, como vc sonhava e como usava sua imaginação pra enganar a dor.
É a lei da vida, nossa única certeza... e vc já ansiava, clamava... te entendo, ninguém gosta de sofrer e pior, ninguém quer se ver impossibilitado. Ainda mais tu que era tão ativo, que fazia, que brigava, que jogava bocha, que assistia aos jogos do Palmeiras, que reclamava da vó não gostar tanto de beijos quanto o senhor...

Vô "Vai com anjos, vai em paz...."

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Ju²


Bom, novidades são mil... Necessidade de expressão no mesmo nível... Agora capacidade pra colocar tudo que se passa aqui dentro de mim em palavras... fudeu! Sabia que viajar me faria bem, mas não imaginava que tanto...
Conheci pessoas maravilhosas cada uma ao seu modo, expansivas, contidas, sorridentes, carrancudas, delicadas, secas, e assim vai...
Tive conversas ótimas desde os temas mais absurdos (pra mim) como rótulos, até política social e econômica, música, beleza e neuroses. Mas se a paciência e o tempo me permitirem eu vou dissertar melhor sobre eles...

Esse capítulo se restringirá a paixonite... sim gente... eu sofro de paixonites como todo ser humano, que na realidade eu prefiro chamar de encantos.
Encanto por que se desfaz num passe de mágica assim como surge, sem maiores conseqüências... uma coisa simples, pura e talvez até ingênua.
Diz minha amiga Paty que eu faço isso pra me proteger, tenho encantos por casos difíceis... admito talvez seja mesmo uma forma de não acabar me apaixonando realmente. Primeiro por estar receosa pelo último relacionamento, por estar a pouco tempo solteira e claro porque eu ainda não aproveitei minhas férias de forma cafajeste...

Não sei ao certo o que é, mas o Rio de Janeiro deixou minha libido a flor da pele (e eu sei que não é só em mim). Não conheço muitos lugares e talvez muitas cidades causem isso, mas dessa forma eu nunca tinha ficado...
Tenho que agradecer ou não, minha educação cristã e repressora, porque se não teria perdido a cabeça.... hehe

Mas voltando ao bafo que não abafou nada.
O caso é que adoro o jogo do flertar, de olhar muito, de sentir desejo e ser desejada. E que os instantes em que isso aconteceu foram ótimos... até perceber que estava sendo enganada, OH (que dramática... hehe).
Ou melhor, que estava sendo usada por alguém que estava tentando se enganar de que não mais suspirava por outra... (gostei da sonora complexidade inexistente desta frase)... mas fazer o que, isso é tão absurdamente comum...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Sampa


Essa é pra quem não viu a peça
Self Dervice: Psicodrops


Balanço da estadia em São Paulo:
  • 3 dias aqui com muita garoa e um clima tipicamente curitibano;
  • Comprei uma câmera na Paulista de uma china que dizia se chamar Juliana, mas na verdade o nome dela é Xu;
  • e...
  • e...
  • e...
  • Encontrei o Mago e essa é a coisa mais incrível... São Paulo e seus 11 milhões de pessoas (mesmo a maioria estando de férias fora da cidade ainda assim sobra muita gente aqui) e eu encontrei alguém com quem converso a anos pela internet ao acaso na Paulista... Eu fiquei tão boba com a situação, que disse: Oi tudo bem? e passei... simplesmente passei por ele...
Eita nóis como esse mundo é pequeno!!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Viajem

Estou nervosa, ansiosa, com frio na barriga e mãos trêmulas.
Vou viajar amanhã.
Pela primeira vez na vida vou viajar sozinha (com exceção de ir pra praia lógico).
E mesmo eu sabendo que farei apenas uma viajem, não consigo me acalmar... uma sensação de finidade não sai de mim.

Sei que provavelmente este sentimento seja proveniente da situação do meu vô, mas sei lá...

Bom por isso e outras cositas mais, creio que é uma boa hora para dizer que estou FELIZ!...
Que muitas pessoas boas, com almas realmente boas e luminosas cruzaram meu caminho, e algumas ainda estão nele, seja de forma contínua ou recorrente.
Nessas minhas férias (que ainda não acabaram) mesmo tendo muitos problemas eu reencontrei amigos queridos, visitei lugares simples que me fazem bem e sonhei... sonhei muito, planejei, arquitetei mil idéias... que podem não acontecer, mas me deixam com aquela sensação de inquietude promissora e criatividade vibrante, a sensação de que posso fazer qualquer coisa só pq eu quero e desejo que seja assim...

Bom se sesse... hehe

  • Balanço geral das férias:
  • Terminei o namoro que durou 5 meses;
  • Meu vô está doente com previsão de 6 meses de vida de acordo com o médico;
  • Aprendia a jogar poker (perdi R$8 ganhei R$10, ainda não estou no prejuízo);
  • Aprendi a andar de moto e achei bem legal, o que me deixa encafifada já que andei direitinho mesmo sendo uma pessoa sem equilíbrio nenhum, que não sabe nem fazer curva de bicicleta;
  • e
  • amanhã dia 20/01 São Paulo eu to indo!! Cá to chegando...
  • e dia 29/01 Rio de Janeiro...

Até a volta ao trabalho dia 04/02... pra quem tá de férias boas férias, pra quem tá em Curitiba vão no Garibaldis e Sacis no Largo da ordem nos domingos... e pro resto da galera carpe diem.