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terça-feira, 26 de maio de 2009

Eu ia contar uma estória mas a realidade não me deixou...

Bom esse post ia ser sobre uma de minhas noites com uma de minhas guetchas queridas... mas depois das notícias de hoje não consigo ficar quieta...

Preciso manifestar a minha indignação quanto a informação que me foi repassada por e-mail hoje, sobre a reunião de skinheads que irá acontecer em Macaé no RJ.

Meu Deus! Como é possível isso ainda existir! Como é possível em pleno século XXI, existirem pessoas que perpetuam essa idéia abominável de racismo e homofobia.

Quem tem o direito de julgar outra pessoa? De se achar superior? De se achar no direito de espancar, torturar ou matar?

E infelizmente estas notícias se tornam cada vez mais recorrente.
Por causa da peça de conclusão do meu curso (TCC), chamada “Primeiro Crime”, estamos fazendo pesquisas sobre assassinatos e numa dessas pesquisas na internet, descobri que esse mês quatro travestis foram assassinados em Curitiba, e três deles em um intervalo de 10 dias!
Sem contar o caso do menino que foi espancado por neonazistas há um mês atrás e teve a face deformada, tendo que fazer uma cirurgia de reconstituição.

Há ainda as notícias de 5 a 6 anos atrás quando os skinheads agiam toda semana, espancamentos eram notícias freqüentes e eles colavam adesivos em orelhões com mensagens homofóbicas e eu nem em Curitiba morava e ficava sabendo pelo meu irmão que trabalhava no centro e volta e meia ouvia ou até mesmo via essas cenas.

Ai ai... mais uma vez lembro o quão podre o ser humano pode ser...
E isso me faz tão mal... porque acabo me sentindo suja, por não tomar nenhuma atitude maior, me sinto mal por me sentir impotente.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

TPM pela 1.345.421.342.122.217 vez

Ahhh!!! Eu estou de TPM... Tá eu sei que isso é normal, ou deveria ser, já que todo mês passo por isso, mas... Ahhh eu não consigo!
Sério eu fico maluca... eu simplesmente surto, surto, surto e surto... crio (ou afloro) uma bipolariadade/multipolaridade que vai e vem sem hora marcada, sem nenhum aviso de quando vem, quanto tempo fica e quando vai... saio de um humor pra outro às vezes em segundos...
Bom... o caso é que ontem não me fazia viva... estava num poço de amargura e me achando um lixo, com uma roupa que não se acertava no meu corpo, um tênis que me incomoda e meu cabelo tava me enjoando...
Processo: Depois de uma aula cansativa (em todos os âmbitos), um dia cheio de pessoas “sem-noção” ligando no meu trabalho e pedindo informações absurdas, eu querendo bater ou ao menos xingar muito os outros sem poder, chego em casa podre...
É aí que vem a idéia... hehe preciso mudar...
E é claro que eu não tenho cacife pra largar emprego e casa e mudar de cidade, nem de mudar meu estilo e guarda-roupa, então o que é que eu faço!!! Pinto o cabelo!! Ou nesse caso, decidi descolorir!!
Acabo dormindo e acordando com a mesma má vontade e insatisfação do dia anterior e no caminho do trabalho passo na farmácia compro os apetrechos pra estragar mais uma vez meu cabelo.
Resultado: Usei meu horário de almoço para descolorir os cabelos no banheiro do trabalho, e lavei o cabelo no tanque... hehe
E fiquei bem de boa... hehe... agora com o humor pelo menos para comigo mesma melhor...

Com os outros é outra história... a gente não pode sair por aí consertando a galera...
Hehe

terça-feira, 19 de maio de 2009

Estou chocada!

É o que posso dizer... é o comentário que consigo fazer sobre...
mas por favor vejam e se manifestem eu preciso,
eu necessito de opiniões...

http://www.youtube.com/watch?v=3DVa2DKSnU0

Pleaseeee....

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Canção - Allen Ginsberg

O peso do mundo é o amor.
Sob o fardo da solidão,
sob o fardo da insatisfação
o peso, o peso que carregamos
é o amor.

Quem poderia negá-lo?
Em sonhos nos toca o corpo,
em pensamentos constrói um milagre,
na imaginação aflige-se até tornar-se humano
- sai para fora do coração ardendo de pureza -
pois o fardo da vida é o amor,
mas nós carregamos o peso cansados
e assim temos que descansar
nos braços do amor finalmente
temos que descansar nos braços
do amor.

Nenhum descanso sem amor,
nenhum sono sem sonhos de amor
- quer esteja eu louco ou frio,
obcecado por anjos ou por máquinas,
o último desejo é o amor
- não pode ser amargo
não pode ser negado
não pode ser contigo
quando negado:
o peso é demasiado -
deve dar-se sem nada de volta
assim como o pensamento é dado na solidão
em toda a excelência do seu excesso.
Os corpos quentes brilham juntos
na escuridão, a mão se move
para o centro da carne,
a pele treme na felicidade
e a alma sobe feliz até o olho -
sim, sim, é isso que eu queria,
eu sempre quis,
eu sempre quis
voltar ao corpo
em que nasci.
OBS: Contribuição da Cá.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Vendeta

Você estava brava comigo... eu sabia e sentia isso mesmo você tentando esconder.
Estava brava porque tinha me ligado, convidando pra sair e depois de muita insistência da sua parte e muitos “nãos” da minha; eu disse:
“Você quer saber o porquê eu não quero sair contigo?”
“Quero”
“Eu vou sair com outra pessoa”
“Ah... ta então!”
Tu tu tu tu tu...

Na hora eu ri, claro! O acordo sempre foi esse, ou pelo menos eu achei que tivesse deixado claro desde a segunda vez que saímos que eu não quero um compromisso agora na minha vida. Que isso não cabe! Não agora!
Mas junto com isso bateu uma dorzinha no peito, uma culpa por ter magoado sem necessidade... afinal de contas eu gosto de você, do contrário tu não teria estado uma segunda vez na minha cama...

Bom... uns dias depois tu apareceu lá em casa tarde.
Eu já tava dormindo e acordei com tua ligação dizendo que estava na porta do prédio... eu desci, de pijama mesmo, morrendo de sono e pensando que quando entrássemos no meu quarto eu ia desmaiar na cama de tanto sono.
Depois de fechar a porta do quarto tu me dá um chocolate... Um agrado claro, assim como o gato que lambe pra depois arranhar...
Deitamos e eu resolvo comer o chocolate, conversamos um pouco e eu ainda acreditava piamente que iria dormir, fui me aconchegando, me encaixei no teu corpo pra dormir de conchinha... mas...
Mas eu tinha esquecido que a gente pega fogo muito fácil...
Tu começa a me beijar o pescoço, as costas, me morde, me aperta... nisso meu sono já tinha desaparecido e nós viramos uma...
Mas tu se aproveita que estou de costas e quer descontar, eu sei, mesmo que você diga que não, você quer me castigar... suas mordidas ficam mais fortes, as puxadas de cabelo mais violentas, você se sente dona da situação...
Mas eu não ia deixar você ilesa... eu não ia deixar você achar que está no controle da situação, soberana... ah eu tinha que cobrar, com juros e correção monetária.

Quando estávamos “descansando”... começa meu ataque. É a minha vez de usar o teu corpo, de morder cada centímetro, de te fazer sentir minha língua passeando por ele... tu tenta fugir, diz que não pode, que tu é o “machinho”... ah meu bem, eu digo: “Eu não faço nada que você não queira”... mas tu não agüenta, já está mole, claro, são sensações diferentes da que você está acostumada, são lugares do teu corpo que de certa forma são negados... Mas o jogo de poder é uma brincadeira deliciosa, entre fugas fingidas, entregas inusitadas, pedidos, ordens... enfim o gozo... Nessa hora teu corpo era tão meu que palavras sussurradas no teu ouvido te fazem tremer... beijos no pescoço te fazem gemer... e eu adoro isso!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Só pra constar

Um mau humor absurdo tomou conta de mim o dia todo...
To amarga, azeda e de saco cheio!

O porquê eu não sei...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Surpreendente

O que posso dizer a não ser isso, eu não imaginaria que isso iria acontecer... mas deveria...

Bom, o causo é que estava eu em meu apartamento sábado a noite, depois de ter tido uma noite ótima muy bien acompanhada e participado de um “quase” ensaio...
Quando começa a agonia no estômago... sabe quando parece que tem borboletas voando, a garganta aperta, vem um gosto amargo de cachaça na boca... bom posso dizer que isso é recorrente comigo e eu sei que alguma coisa não ta certa... “merdaaaa a vistaaaa!”...
Conversei com a Vida ela tava tranqüila, ia fazer uma janta para os amigos, a Lígia também estava bem e ia para casa, então fui na casa do Lyn... ele tava deitado na cama, cansado do ensaio, perguntei se ele queria tomar uma cerveja e jogar sinuca, mas ele ia na casa de uns amigos onde teria festa junina (em maio, mas tudo bem hehe)...

Vane me liga: “To aqui com a Rafa, vem também, eu te busco”... beleza... ela chega já contando que o garçom tava sendo chato, que já havia pedido para que trocassem de mesa 3 vezes, por motivos absurdos e elas já tinham se estressado com a situação...
Chegamos conversamos sobre onde trabalhamos já que são coisas próximas... dançamos, rimos, bebemos uma bera, e resolvemos pedir uma porção... comemos um pouco, a Vane vai no banheiro a Rafa conversa com uma moça ao lado... tam tam tam tam...
Nisso o garçom chega na mesa pega todo o lixo e começa a jogar no prato, sendo que ainda estávamos comendo... pronto! O pavio foi aceso! A Rafa começa a discutir com o garçom, que larga o prato sobre a mesa e sai andando irritado, a galera do bar já tava vendo uma confusão se armando, e um casal ao lado já estava incomodado. Nisso a dona do bar também vem tirar satisfação do que estava acontecendo... Eu avisei a Vane pra ir pagar a conta e irmos embora, mas foi o tempo de nós duas nos virarmos pro barraco desandar. Eu não sei como nem o porque, a mulher do casal empurra a Rafa, que quando vira pra tirar satisfação já é pega pelo pescoço pelo machinho da situação (detalhe: neste instante eu vi os olhos da Rafa mudarem, se encherem de raiva)... eu vou tentar separar, chega a segurança do bar e dá um mata leão na Rafa que dá um soco na barriga e a joga sobre uma mesa... e Meu Deus! A essa hora o bar inteirinho já estava envolvido...
E eu na tentativa de separar, acabei levando dos dois lados, mas enquanto eram chutes e pontapés tudo bem... até levar o soco na cara... aí pronto! Me injuriei! Arrastei a Rafa que continuava gritando e chutando pra porta do bar... A a Vane berrava: “Isso é um bar de merdaaa!” e por aí vai...
Enfim...
Saímos do bar... meu corpo tremia tanto que mal parava em pé... de raiva, ódio!... A cena se perdurou até colocarmos a Rafa no táxi pra ir embora, já que a intenção dela era ficar ali esperando o machinho sair pra terminar a briga.

Agora eu pergunto: Quando é que eu vou aprender a me ouvir Dio?

terça-feira, 5 de maio de 2009

Isso já faz algum tempo...

Sonhei contigo a noite toda... como se o tempo não tivesse passado como se tudo continuasse como sempre foi...


E por que a insistência das pessoas de me lembrarem que tu foi o melhor que eu tive e que não soube aceitar...
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