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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Plataforma do Direito à Comunicação para Curitiba


Por concordar com as propostas sobre o direito a comunicação para Curitiba, feitas pelo FRENTEX, me comprometo e divulgo o documento.


Plataforma do Direito à Comunicação para as Eleições Municipais de Curitiba em 2012

O debate sobre as políticas de comunicação no Brasil geralmente tem foco no âmbito federal, já que a maior parte das leis que regem o setor é de competência da União. No entanto, há ações de âmbito municipal essenciais para se garantir o direito à comunicação e ampliar as possibilidades de construção de um sistema midiático plural, que dê vazão à diversidade da sociedade brasileira – e também curitibana.

Assim, considerando a importância do fortalecimento de uma mídia democrática, da garantia da liberdade de expressão para todos e todas, da participação popular na construção de políticas públicas para o setor e do acesso da população à informação – a partir das diversas versões e interpretações dos fatos – e à produção de comunicação e cultura, nós, candidatos à Prefeitura e à Câmara de Vereadores de Curitiba, nos comprometemos a defender, em âmbito municipal, os seguintes pontos:


·  Constituição de um Conselho Municipal de Comunicação, para formulação, implementação, fiscalização e monitoramento das políticas municipais de comunicação, garantindo ampla participação de representantes da sociedade civil.

·  Respeito à Lei de Acesso à Informação, com garantia de acesso, de forma inteligível, aos dados gerados/organizados pela Prefeitura, possibilitando o controle social das políticas.

·  Ampliação dos mecanismos de governo eletrônico, para consultas, solicitações, dúvidas, diálogo sobre demandas e utilização de ferramentas de participação popular.

·  Promoção da inclusão digital e da apropriação crítica das tecnologias pelos cidadãos/ãs, com a criação e garantia de sustentabilidade de telecentros na cidade. Estes devem ser espaços livres, sem limite de tipo de acesso, e formativos, com oferta de atividades como cursos e oficinas.

·  Ampliação da oferta de banda larga gratuita no município, por meio de pontos públicos de acesso sem fio, em diálogo com programas estaduais e federais para a área, como o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), e de editais que disponibilizem conexão de internet de qualidade para espaços que promovam a comunicação livre e a cultura.

·  Definição de mecanismos democráticos e transparentes de distribuição de publicidade oficial, tornando pública a execução orçamentária e incentivando a pluralidade e diversidade da mídia local através de recursos voltados para pequenos e médios veículos.

·  Criação de fundo municipal para apoio à estruturação e funcionamento de meios de comunicação popular e comunitária e ao desenvolvimento de softwares livres e projetos de midialivrismo, através do diálogo com comunidades e grupos que já desenvolvem iniciativas desses tipos.

·  Desenvolvimento de um Plano Diretor Participativo de Radiodifusão Comunitária.

·  Integração de telecentros, rádios comunitárias, escolas, Pontos de Cultura e outros equipamentos culturais através da criação de Centrais Públicas de Comunicação, que funcionem como espaços de produção/distribuição de comunicação cidadã.

·  Adoção da educomunicação como política pública, contemplando-a de forma transversal nas práticas pedagógicas das escolas de ensino fundamental. Para tanto, é preciso realizar processos de formação para os educadores, possibilitando o conhecimento da metodologia e a apreensão e utilização crítica dos conteúdos midiáticos.

·  Incentivo a experiências e projetos de educomunicação, em parceria com organizações da sociedade civil, direcionados à população local.

·  Adoção de softwares livres na administração municipal e licenças livres nos documentos e publicações do município, estabelecendo ferramentas e práticas que facilitem o compartilhamento do conhecimento.

·  Estabelecimento de políticas restritivas de uso do mobiliário urbano, inclusive em relação ao cabeamento de telecomunicações, de forma a impedir a degradação do espaço público.

·  Realização periódica da Conferência Municipal de Comunicação, espaço deliberativo para aprovação de diretrizes para políticas municipais de comunicação e para a atuação do Conselho Municipal de Comunicação.


Comprometemo-nos ainda a estar em permanente diálogo com as organizações da sociedade civil, movimentos sociais, sindicatos, comunicadores(as) populares e ativistas da mídia comunitária, livre e alternativa de Curitiba para o desenvolvimento de ações conjuntas em prol destes compromissos.


Curitiba, 20 de setembro de 2012.


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Nome do candidato – cargo a que concorre – partido *



FRENTEX PR – FRENTE PARANAENSE PELO DIREITO À COMUNICAÇÃO E LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Assembléia Popular - PR, Associação Cultural de Negritude e Ação Popular, Cáritas - PR, Casa Brasil, Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo - Cefuria, Ciranda - Central de Notícias dos Direitos da Infância e Adolescência, Central Única dos Trabalhadores - PR, Centro Che, Centro Paranaense de Cidadania, Coletivo Soylocoporti, Coordenação dos Movimentos Sociais - PR, Conselho Regional de Psicologia - PR, Diretório Central dos Estudantes – UFPR, Federação das Mantenedoras de Rádios Comunitárias - PR, Fórum Paranaense de Economia Solidária, Fórum Permanente de Educação e Direitos e Humanos, Instituto de Defesa dos Direitos Humanos - IDDEHA, Instituto Reage Brasil, Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, Marcha Mundial das Muheres - PR, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra - PR, Programa Software Livre – PR, Sindicato dos Jornalistas – PR, Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário - PR, Sindicato dos Trabalhadores da Educação - PR, Sindicato dos Trabalhadores nos Correios - PR, Terra de Direitos, União Paranaense dos Estudantes - UPE.


* As adesões devem ser formalizadas durante a atividade de lançamento da Plataforma do Direito à Comunicação, no dia 20 de setembro, às 19h, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR); ou através da assinatura do candidato e envio do documento escaneado para o e-mail frentexpr@gmail.com, até o momento do lançamento.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Nota de repúdio ao Ducci por censurar o Blog do Tarso

Esta é uma nota de repúdio à atitude do Prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, que censurou o Blog do Tarso, não só infringindo a liberdade de expressão do blogueiro, como de tod@s as pessoas que se manifestaram na enquete que foi o motivo do processo.

Não nos sentimos representados pela mídia golpista e o PIG, por isso precisamos de blogs progressistas e pessoas comprometidas com a verdade para que nossas vozes sejam ouvidas.



Como blogueira e militante das causas sociais, dou todo apoio e me solidarizo com o blogueiro Tarso Violin.

13 pontos sobre Direitos Humanos


O PT Nacional criou documento com 13 Pontos sobre Direitos Humanos que devem ser contemplados nos planos de governo e defendidos pelos candidatos do PT nas eleições de 2012, por concordar e me comprometer com 0 conteúdo estou reproduzindo aqui no blog.

Tendo como referenciais básicos o disposto na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948; a Constituição Federal de 1988; o Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos (PMEDH 2005/2014); o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH/2006); o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3/Decreto nº 7.037/2009); a Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011); a Resolução CNE/CP Nº 1/2012, e referido Parecer Nº 8/2012, que estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, propomos que os candidatos se comprometam a:
1) regulamentar, por intermédio do Conselho Municipal de Educação, e implementar as Diretrizes Gerais da Educação em Direitos Humanos, como um dos eixos fundamentais do direito à educação, assumindo o desafio de promover a formação continuada d@s servidor@s públic@s municipais nesta temática, visando o estabelecimento em todas as áreas de uma cultura de direitos humanos orientadora das ações de governo;
2) priorizar nos planos de governo a promoção, a proteção e a defesa dos direitos humanos, bem como a reparação das diferentes formas de violação de direitos;
3) comprometer-se com a implementação de políticas públicas que assegurem o acesso a informação e ao mesmo tempo o direito à memória e à verdade, defendendo a proibição de homenagens e revendo denominações em locais públicos municipais a pessoas que praticaram crimes de lesa-humanidade;
4) instituir, onde não houver, e/ou reforçar a atuação dos conselhos tutelares como uma política estratégica para a promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes, estabelecendo diretriz orçamentária que assegure mais recursos para essa área e definido formas de colaboração com os estados para o atendimento socioeducativo em meio aberto (prestação de serviços à comunidade ou de liberdade assistida);
5) instituir, onde não houver, e/ou reforçar a Política Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, mediante a implementação de Plano Municipal de Acessibilidade voltado para o cumprimento do Decreto n° 5.296/2004 estabelece critérios básicos para a adequação dos equipamentos públicos para garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida;
6) desenvolver políticas públicas voltadas para a ampliação do conceito de trabalho e o reconhecimento do trabalho das mulheres, assegurando a sua inclusão no processo de desenvolvimento do município e sua autonomia econômica;
7) promover a inserção, a qualidade de vida e a prevenção de agravos aos idosos, por meio de programas municipais que fortaleçam o convívio familiar e comunitários, garantindo o acesso a serviços, ao lazer, à cultura e à atividade física, de acordo com sua capacidade funcional;
8) fortalecer o regime de colaboração com o estado na implementação de políticas públicas voltadas para a reintegração social e no mercado de trabalho dos egressos do sistema prisional;
9) desenvolver políticas públicas de promoção do respeito e valorização das diversidades e de categorias historicamente vulneráveis - mulheres, negr@s, povos indígenas, quilombolas, idos@s, pessoas com deficiência, grupos raciais e étnicos, LGBT, entre outros, assegurando a proteção do Estado ao direito à vida e à dignidade, sem distinção, a todas as pessoas;
10) promover uma cultura de direitos humanos voltada para o respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais;
11) instituir políticas públicas que assegurem o livre exercício das diversas práticas religiosas, coibindo manifestações de intolerância religiosa e disseminando uma cultura de paz e respeito às diversas crenças;
12) por intermédio de ações em colaboração com o governo federal e estados, fortalecer a integração das políticas públicas voltadas para a prevenção ao consumo e tratamento e reinserção social de dependentes químicos;
13) criar, onde não houver, e/ou fortalecer os Conselhos Municipais de Direitos Humanos e os Centros de Referencia em Direitos Humanos Municipais.