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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pausa pro bafo!

Interrompemos esta novela no seu último capítulo...

Mas não! Isso não é uma jogada de marketing para deixar os queridos leitores mais curiosos... É simplesmente um desabafo...
Sim, claro! Afinal esse blog é uma das minhas válvulas de escape e há tempos não choramingo aqui.

A situação é:
Eu assusto as pessoas. Isso mesmo, eu assusto as pessoas e juro não entendo por que o processo de comunicação entre os seres humanos é tão falho.
*Quando será que a telepatia vai funcionar?*

O fato é que o meu jeito de ver o termo “relacionamento”, “sexo”, “paixão”, “amor”... é muito diferente do que o de todas as outras pessoas. Só pode ser isso, ou é o que me fazem crer.
Eu não sei se eu sou complicada demais, ou tão simples que chego a confundir. Eu acredito em coisas simples, como:
· Se eu estou contigo, se tu está na minha frente, é porque eu quero e escolhi isso. Vou tentar não me afetar por outros pensamentos que afastem a minha atenção de ti.
· Não é porque se eu conheço uma pessoa numa noite, fico com ela e a levo pra minha casa, que eu sou uma desvairada que não tem noção do que está fazendo. Eu simplesmente respeito meu corpo, minhas vontades e minhas impressões da pessoa.
· Se eu não cobro fidelidade é porque não quero que me cobrem também, e mais, isso não quer dizer que eu vou sair buscando corpos por aí.
· Não faça suposições sobre a minha pessoa. Se quer saber o que eu fiz, o que eu não fiz, como eu sou, do que eu gosto, então pergunte. Se não quer ouvir, não pergunte.
· Passo meses sem sexo e sem sentir falta, assim como posso passar a semana encontrando pessoas da lista que querem o mesmo que eu.
· Eu sempre aviso e dou o recado quando me conhecem: Minha profissão de atriz é complicada de se entender e aceitar. Eu sou complicada de entender e de aceitar.
· Tenho amores platônicos há anos que sei nunca irão acontecer, mas gosto de mantê-los nem que seja pra inventar histórias que me distraem quando estou down. Tenho paixões platônicas que não passam de uma noite. Tenho affers e tenho amizades coloridas.
· Acredito que pode-se amar mais de uma pessoa na mesma fase de sua vida, sem estar sendo falso contigo e nem com o outro.

Ah mas esqueça... tenho certeza de que isso não adiantou de nada não é mesmo. Você não entende e eu não sei explicar melhor. Foi só um desabafo mesmo...
É que eu queria... Eu queria... Hum... Eu fiquei curiosa... fiquei tentada a... a...
Deixa pra lá...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Parte 4 - I'm falling in love again!

Temporariamente claro...
Algum tempo depois estou eu num dia folgado no trabalho, fuçando em orkut’s alheios quando me vem a idéia à mente... “Por que não procurar por ela?”
Dito e feito, a globalização é uma maravilha hehe... Encontrei ela...
Re-estabelecemos contato... e ela me diz que tinha voltado pra casa dos pais no interior e iria trabalhar em um navio... “Como assim um navio?!?!”...
Hum, fazer o que, acompanho as viagens dela pelas fotos... histórias que conta, mas sem muitas esperanças já que ela está namorando... o tempo passa, passa, passa...

...e o mundo dá voltas e voltas...

Um dia no msn ela me diz que desistiu do navio e está a procura de um emprego e que está pensando em vir morar pra Curitiba... pronto eu me derreto... penso: “Agora é a hora...”.
As conversas no msn ficam mais freqüentes, quase diárias, os assuntos se aprofundam, e a ligação que temos aumenta.
Aliás isso deveria ser um capítulo a parte, assim como os Olhos de Ressaca de Capitu. Porque realmente é algo um tanto quanto unusual, não? Ter uma ligação tão forte com alguém que eu vi duas vezes na vida e só mantenho contato pela internet... Pensei: “É o amor!”.
Crio e fantasio várias histórias. Me vejo indo buscá-la na rodoviária, dando aquele abraço apertado e a girando no ar (mesmo ela sendo mais alta que eu) e é claro o beijo; a cena clássica... hehe... entre outras mil...
As conversas continuam e uma noite ela está on line, bêbada e, diria eu, carente (porque afinal todo bêbado fica carente)... eu dessa vez me aproveito do nível etílico da moça e destilo minha cafajestice (que não é baixaria já que escrevendo meu poeta maldito não me permite ser indelicada). O contrário também acontece uns dias depois com a minha pessoa bêbada ainda no personagem de cafajeste hehe...

Mas o que acontece é que eu esqueço que o amor tem várias formas, e que mais uma vez eu posso estar me confundindo...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Parte 3 - I'm falling in love again!

Bom daí vem os problemas de não conhecer a cidade, o taxista dizia não saber ao certo onde ficava o Hotel (desculpa básica pra andar mais um pouco e aumentar o valor da corrida, clássico!), mas eu não tinha como argumentar, eu nem sabia onde eu estava.
Chego no Hotel já arrependida de não ter feito nada... mas naquela hora a única solução era dormir...

Volto a Curitiba... continuamos trocando e-mail’s como se nada de mais tivesse acontecido (e não aconteceu mesmo no final das contas hehe)...

O tempo passa... o tempo voa, até que o Projeto chega a seu fim em dezembro e como eu ia perder meu emprego e consequentemente o contato com a internet... o que é que o gênio aqui resolve fazer? Mandar um e-mail de desabafo claro!
Sentei na frente do computador com toda minha inspiração de poeta maldito pulsando e desatei a digitar... em suma eu disse: me encantei por você desde o primeiro momento que te vi, achei que você também queria mas por pudores ou preconceitos não fez, que achava ela muito especial apesar de tudo e queria continuar mantendo contato...

Um dia a resposta vem né gente... e qual era?!?! Hein?!?! Hein?!?!
“Desculpa, eu não havia percebido, eu sou distraída pra essas coisas... minha vida ta uma bagunça, emocionalmente também... mas claro vamos continuar mantendo contato...”
...
Eu não sabia onde me enterrar... afundei na cadeira... fiquei chocada comigo mesma... “eu sou uma pessoa que inventa histórias” só pode! Eu fantasiei uma história inteira! E além de todo o constrangimento causado, eu tinha quase certeza de que ela nunca mais ia falar comigo...
...
Mas o tempo é o senhor de tudo... continuamos mantendo contato de uma forma mais descontinua, com intervalos bem irregulares... que foram ficando cada vez mais esparsos até eu mandar um e-mail que não foi respondido, e mais um ... e outro... e eu desistir...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Parte 2 - I'm falling in love again!

Fumaça feita, eu ainda nervosa, pensava “Meu Deus o que é que eu estou fazendo! Saí com uma menina que mal conheço, numa cidade que eu não conheço!”...
Saímos do apartamento das amigas dela e fomos num bar tomar cerveja (no lugar até tinha sinuca, mas na época acho que eu nem sabia jogar direito).
Cerveja vai cerveja vem, eu ouvindo as conversas da mesa começo a perceber temas estranhos (não estranhos, mas não condiziam com o que eu esperava), o tema era: Sexo... hetero! Hehe...

Nisso meu anjinho e diabinho cada um a seu modo já me atazanavam, dizendo: “Vai trouxa! Você realmente achou que ela tava te dando mole?!”, “É você criou esperanças falsas!”, “Ela é bonita demais pra ti meu bem!”, eteceteras...
Quando me dei conta de que havia a possibilidade de eu ter me enganado, eu queria afundar minha cabeça no chão, derreter até sumir, sair voando que nem um balão e estourar, mas não dava pra simplesmente fugir. Ou seja, respirei fundo e encarei a situação...

Comecei a beber mais... hehe, era a única forma de continuar ali por mais um tempo sem parecer desolada...

O tempo passou e eu agora tinha uma desculpa para ir embora, a hora, já que ia trabalhar cedo no outro dia. Todos já estavam meio grogues, e eu também estava um pouco não posso negar.
Depois de me despedir de quase todos, ela resolve me acompanhar para chamar o táxi... o tratamento já não é tão formal, e talvez pela desculpa do álcool arrumávamos motivos pra nos abraçar...

Eu e minha consciência já discutíamos: “Não você não pode ficar com ela, ela ta bêbada!”; “Claro que pode, ela pode até fingir que nada aconteceu amanhã, mas você vai ter matado sua vontade”; “Ela só chegou mais perto de ti porque ta longe dos amigos, ela não assume que gosta de meninas!”...

Acabou que o orgulho falou mais alto, o táxi chegou e eu dei apenas um beijo no rosto e fui embora...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

I'm falling in love again!

Hum... bom... então... é... não sei como começar... e quando começo assim acabo terminando um texto que quase eu mesma não compreendo de tantas voltas que faz...

Mas tentemos... Vamos dizer que a vida resolveu esquecer um pouco das vacas magras (porque a desgraça andava pesando feio pro meu lado) e mandar uns ventos de bonança. Tudo indica que o apartamento que eu quero alugar vai sair, o resultado da biopsia que eu fiz foi negativo (nada de câncer graças a Deus) e... e...
I’m falling in love again!

Hehe... na realidade essa paixão é antiga... está comigo há alguns anos é uma história bonita, uma dessas cenas de filme que acontecem com a gente de vez em quando. E ela é mais ou menos assim:
Tinha ido à trabalho para Londrina na primeira etapa de um Projeto em 2006, e após uma reunião muito estressante (xingos, choro, lavação de roupa suja etc.), minhas chefes resolveram dar uma volta no shopping, a MA queria comprar um sapato de calor já que tinha ido “desprevenida” para a viajem. A MH queria tomar um café e a Rose um chopp. E eu fui seguindo o fluxo.
Até que a MA para numa loja e começa a provar aquela infinidade de calçados... e eu fui achando com o que me distrair, olhando pra parede onde tinha uma árvore estilizada desenhada até que:
“Ah que bolsa legal! (a bolsa era do Encontro Nacional das Mulheres Trabalhadoras) O que você faz?”
Olho pra trás e pronto! Já tava derretida... minhas bochechas a esta altura do campeonato já estavam vermelhas... conversamos e trocamos e-mail.
Saí do shopping e perguntei: “Ela tava me dando mole?!?!” e a resposta foi, “Não entendo muito disso mas acho que sim”... pronto daí em diante os e-mails foram trocados... eu atendendo aos pedidos dela de material, fazendo umas perguntas aqui e ali sobre coisas aleatórias, até que voltamos pra Londrina para a segunda fase do Projeto.
Fui até o shopping entregar alguns livros e o material do projeto, ela me convida pra sair... E eu penso “Ai meu Deus... que é que eu faço”...
As mãos já estavam tremulas e milhares de borboletas voavam no meu estomago. Aceitei... chegando no hotel lembro q não tinha levado nenhuma roupa “decente” pra sair... ai ai... desencano e vou largada como sou.
Primeiro tomo uma cerveja e jogo uma sinuca com o Ad, jogo catastrófico claro! nervosa do jeito que eu tava. Terminado o jogo ele me leva e encontro ela no Subway, terminando um lanche com as amigas... conversamos sobre gênero (que foi o assunto que nos ligou de certa forma), rimos um pouco e vamos pra casa das amigas dela.
Elas fumam um beck, eu não (porque pra mim não faz diferença mesmo fumar ou não, então não fumo mais)... O primeiro constragimento da noite é quando ela pergunta minha idade: “18! Nossa que nova, eu imaginava mais”...

... continua no próximo episódio...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Mais essa...

Acordei pesada hoje... mas não é de hoje, é de tudo que tem se acumulado, se somado...
Parece que tudo faz parte de um grande plano para me fazer descrer das pessoas, da humanidade...
Não isso não é uma novela mexicana, mas sim pode ser um exagero!
Mas porra! To cansada de decepções!
To cansada de ver as pessoas se perdendo, se enfiando em buracos mesmo sabendo que não vão sair dali!
Eu queria chorar, quero aliviar esse peso, tirar isso de mim... mas não sou dotada dessa capacidade, ou apenas não aprendi a controla-la.
Whatever...
O mundo ta uma merda mesmo! Todo mundo é mesquinho, egoísta e desumano... As absurdidades só tendem a aumentar ou diga que você não viu o número de incesto, estupro, pedofilia e assassinatos com requintes de crueldade aumentaram?!?!
Criança de 12 anos é morta em Foz do Iguaçu e sua cabeça é decepada e jogava no bairro onde morava como lição do tráfico para os moradores.
Menina de 9 anos está grávida de gêmeos do padrasto.
Papa condena o uso da camisinha (e que todo mundo pegue AIDS então?!?!).
Eteceteras e eteceteras infinitos.
...

É tristeza no final das contas isso é tristeza, me faz sentir impotente, me faz me sentir fraca diante de tudo... como se eu pudesse ter tido a chance de... mas não... como se aquela vez... mas não... não... não... não deu...
...